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Suzano: por que Goldman Sachs acredita que este é o momento de comprar SUZB3?

Suzano: por que Goldman Sachs acredita que este é o momento de comprar SUZB3?

O Goldman Sachs elevou a recomendação para as ações da Suzano (SUZB3) de neutra para compra e aumentou o preço-alvo de R$ 63 para R$ 65, o que implica um potencial de valorização de 22,6%. A companhia foi destacada como a principal aposta do banco para se expor a uma eventual recuperação dos preços da celulose, projetada para ocorrer no terceiro trimestre de 2025. Às 11h15 (horário de Brasília), a ação subia 3,12%, a R$ 54,60, nesta sexta, também por conta da alta do dólar.

Nesse contexto, o Goldman Sachs avalia que este é o momento ideal para comprar ações da Suzano. O banco destaca que os preços da celulose estão próximos ao custo marginal, o dólar acumula alta de 11% frente ao real no ano, o setor apresenta baixa exposição — com SUZB recuando 15% no período e desempenho 29 pontos percentuais abaixo do Ibovespa — e os múltiplos de avaliação são considerados atrativos.

A Suzano está sendo negociada com um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF yield) entre 15% e 17% e múltiplos valor da Firma (EV)/EBITDA entre 5,4 vezes e 4,6 vezes para 2026 e 2027 — níveis abaixo da média de 10 anos, de 10% de FCF yield e 6,5 vezes EV/EBITDA.

Desde o início da cobertura das ações, em setembro de 2021, o Goldman Sachs manteve uma postura mais conservadora, refletida em um retorno total de 2% no período, contra 19% do Ibovespa. Essa cautela foi baseada na expectativa de um ciclo prolongado de preços pressionados da celulose e no aumento da concorrência com a produção doméstica na China.

O banco ainda projeta que os preços e as margens do setor permanecerão abaixo dos níveis considerados incentivadores, em função da contínua deflação da curva de custo em caixa e do aumento significativo de capacidade produtiva na América Latina e na Ásia. A expectativa é de margens normalizadas estáveis em termos nominais em dólar (em torno de US$ 320 por tonelada), o que representa uma queda de aproximadamente 27% em relação à média real dos últimos nove anos.

Apesar disso, o Goldman Sachs considera que os preços atuais da celulose são insustentáveis, posicionando-se perto do piso do ciclo (com o spot em US$ 500/t), enquanto o intervalo de preços “normalizados” seria entre US$ 500 e US$ 650/t.

Embora a recuperação cíclica possa levar alguns meses, o histórico indica que a ação tende a se valorizar em contextos de reversão de ciclo, e o banco vê risco limitado de queda nos preços da celulose e nas ações da Suzano no atual patamar. A projeção é de uma recuperação dos preços até o final de 2025, alcançando o topo da faixa de US$ 500.

O principal risco de baixa, segundo o banco, seria um cenário de oferta excessiva mais agressiva e duradoura, capaz de manter os preços da celulose de fibra curta abaixo do custo marginal por mais tempo.

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Fonte: InfoMoney

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