Em Xangai, um complexo de prédios de aproximadamente 7.500 toneladas foi transportado por 432 pequenos robôs. Com uma área total de 4.030 m², o conjunto Huayanli vinha sendo movido a uma velocidade média de cerca de 10 metros por dia no maior projeto de realocação coletiva da China.
Entenda:
- Na China, um complexo de prédios de 7.500 toneladas foi realocado por 432 robôs;
- A movimentação começou em 19 de maio a uma velocidade média de cerca de 10 metros por dia;
- Tudo faz parte de um projeto de construção subterrânea, e o complexo já foi levado de volta ao seu local original;
- Os robôs foram criados com características específicas para cuidar da perfuração e fundação do projeto;
- Além de espaços comerciais e culturais, o complexo subterrâneo vai contar com estacionamento e conectar algumas linhas de metrô.

Em comunicado, a Shanghai Construction No 2 (Group), empresa responsável pelo projeto, explica que as movimentações começaram no dia 19 de maio. Os prédios foram realocados para a construção de um espaço subterrâneo na região, e já estão de volta à sua localização original.
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Prédios foram ‘carregados’ por 432 mini robôs

Como a região de Zhangyuan – onde fica o complexo Huayanli – é repleta de estruturas históricas e ruas estreitas, o projeto subterrâneo encontraria alguns desafios. Para solucioná-los, a equipe implementou, entre outras tecnologias, o time de pequenos robôs controlados remotamente para cuidar da perfuração e fundação.
Além de criar robôs modificados especialmente para a movimentação de terra – equipados com braços mecânicos dobráveis e capazes de percorrer espaços com menos de 1,2 metro de largura –, a equipe ainda desenvolveu plantas 3D detalhadas para detectar possíveis desafios estruturais e pontos de colisão.
Projeto quer combinar preservação e inovação

Zhang Yi, gerente geral da Shanghai Construction No 2 (Group), explica que a empresa projetou “diversas rotas de transporte curvas para remoção de solo, implementando um sistema estilo linha de fábrica com elevadores de esteira e correias transportadoras para minimizar interrupções e, ao mesmo tempo, manter alta eficiência”.
Com mais de 53.000 m², o novo complexo subterrâneo deve contar com estacionamento, abrigar espaços de comércio e cultura e facilitar a conexão de algumas linhas do metrô, além de combinar a preservação das estruturas históricas acima do solo e a nova construção moderna abaixo dele.
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Fonte: Olhar Digital