O iPhone é hoje um dos produtos mais marcantes da Apple e foi muito importante para a atual fase de sucesso da empresa. Ao longo das gerações, a linha de celulares se tornou um dos nomes mais importantes do mercado de tecnologia como um todo.
Mesmo não sendo o primeiro telefone inteligente do mercado, boa parte dos conceitos que hoje são essenciais em um desses dispositivos nasceu ou se popularizou nele. Para relembrar um pouco desta história, o TecMundo listou alguns fatos curiosos e recordes batidos pelos produtos da Apple.
A origem do iPhone: quando tudo começou
O primeiro iPhone foi revelado em janeiro de 2007, como surpresa final em uma apresentação do então CEO da empresa, Steve Jobs. Na época, o executivo apresentou ele como uma mistura em um só produto de três aparelhos:
- o iPod, popular tocador de músicas que revolucionou o setor em 2001;
- um telefone celular;
- e um comunicador com a internet, permitindo o acesso a recursos como agenda, email, navegador e outros recursos.
O desenvolvimento desse modelo começou três anos antes e foi considerado turbulento, com vários desafios técnicos. O dispositivo foi vendido a partir de junho de 2007, ainda em poucos mercados.
O primeiro iPhone tinha como especificações técnicas uma tela de 3,5 polegadas, câmera de 2 MP, até 8 GB de armazenamento interno e 128 MB de RAM.
Inovações que marcaram a história do iPhone
Ao longo dos anos, a linha foi marcada por inovações técnicas e estéticas incorporadas pelos modelos seguintes e por concorrentes. Logo na primeira geração, por exemplo, o iPhone já se destacou pela ausência de teclado físico e recursos de toque na tela como o “pinçar para zoom” e o suporte a multitoques, além do uso do acelerômetro como sensor.
No iPhone 4, a Apple apresentou o Retina Display, um padrão de tela de alta resolução e nível de brilho que atendeu à demanda do público por painéis melhores. No modelo seguinte, o iPhone 4s, o destaque foi a Siri. Foi a primeira assistente pessoal popular em um celular, já pré-instalada e com respostas por voz.
O iPhone 5s, por sua vez, iniciou uma tendência de mercado com o Touch ID, o recurso de desbloqueio do celular por meio da leitura da impressão digital — anos depois substituído pelo Face ID, que realiza a autenticação pelo escaneamento do rosto.
Uma das inovações mais recentes estreou no iPhone 14, de 2023. É a Ilha Dinâmica, um espaço na parte superior da tela para abrigar a câmera frontal e outros sensores, além de exibir algumas notificações simples.
Modelos que fizeram história: do iPhone original ao iPhone 13
Na trajetória de quase duas décadas de lançamentos, certos iPhones se destacaram mais do que os demais. Isso aconteceu por uma série de motivos, de recursos muito pedidos pelo público até surpresas da companhia. Abaixo, confira alguns desses modelos que marcaram época e são lembrados até hoje.
iPhone 4: o design que virou ícone
Depois de três gerações parecidas entre si, o iPhone 4 foi lançado em 2010 com alterações significativas na aparência. Por anos, ele estabeleceu o padrão estético dessa linha de celulares.
Em vez das bordas arredondadas, o modelo adotou cantos mais angulares, o que ajudou a deixar o dispositivo mais fino. O corpo do aparelho tem uma camada externa elegante de vidro, enquanto as laterais possuem acabamento em metal. E tudo isso enquanto ele permanece um celular compacto, com tela de 3,5 polegadas.
iPhone X: a revolução do Face ID
O iPhone X, lançado em 2017 e celebrando dez anos do primeiro modelo, foi icônico por vários motivos. Para começar, ele alterou a nomenclatura dos lançamentos, saltando a nona edição e trocando o número pelo algarismo romano.
Além disso, ele estreou na família a tela OLED, mas saiu sem o botão físico “Home” e a biometria do Touch ID. No seu lugar, a Apple incorporou uma nova tecnologia: o Face ID, uma forma de reconhecimento facial que faz a leitura de traços do rosto do usuário para desbloquear o aparelho e liberar o uso.
iPhone 13: o equilíbrio entre desempenho e preço
Outro marco da companhia foi o iPhone 13, elogiado em especial anos depois do seu lançamento. O motivo é a capacidade da empresa de manter o aparelho atualizado durante vários anos com suporte do sistema operacional iOS, além das especificações técnicas ainda com qualidade e sob um preço menor do que aparelhos mais modernos.
Esse celular tem tela de 6,1 polegadas, um sistema avançado de câmera dupla na parte traseira e o poderoso chip A15 para rodar aplicativos, vídeos e jogos.
Recordes e números impressionantes do iPhone
A Apple chegou em 2011 ao marco de 100 milhões de unidades comercializadas da linha iPhone. Nesse período, ela virou líder global do mercado de celulares ao ultrapassar a Nokia em receita das vendas.
Nos anos seguintes, ela mudou a forma de divulgação dos números e não revela mais a quantidade vendida. Porém, em 2020 ela chegou ao marco de 1 bilhão de usuários ativos, ou seja, com um smartphone de qualquer modelo em uso.
Pelo sucesso, o iPhone é tido como o principal responsável por fazer a Apple se tornar uma das marcas mais valiosas do mundo. Ela foi a primeira empresa norte-americana a valer US$ 1 trilhão em 2018, e quebrou seu próprio recorde ao dobrar essa valorização de mercado dois anos depois.
A boa fase segue até hoje: de acordo com a Counterpoint Research, a Apple foi a líder ao lado da Samsung no mercado de smartphones em 2024, com 18% da fatia do setor. Segundo a Canalys, o iPhone 15 foi o celular mais vendido em 2024, seguido de dois outros aparelhos da fabricante: os iPhones 16 Pro Max e 15 Pro Max.
iPhone no Brasil: vendas, preferência e impacto cultural
O iPhone chegou ao Brasil oficialmente em 2008 na segunda geração, o iPhone 3G, com vendas restritas às operadoras de telefonia. Com o passar do tempo, a Apple passou a vender o dispositivo na loja oficial e em revendedoras autorizadas.
Segundo a StatCounter, a Apple é atualmente a quarta colocada no mercado brasileiro de celulares, com 11,5% do mercado. Ela está atrás da líder Samsung (36,2%) e das empresas Motorola (20%) e Xiaomi (18%).
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No país, o iPhone se transformou não apenas em uma referência para comunicação e acesso a aplicativos e redes sociais, mas também sinônimo de status social. Isso se dá muito devido aos preços praticados pela companhia, mais altos que aparelhos de concorrentes focadas na venda de dispositivos intermediários.
Além disso, a Apple tem uma curiosa briga judicial em nosso país: ela disputa com a brasileira Gradiente os direitos sobre o nome do iPhone em um processo que já se arrasta há anos.
Linha do tempo: principais lançamentos até o iPhone 16
- 2007 – iPhone
- 2008 – iPhone 3G
- 2009 – iPhone 3GS
- 2010 – iPhone 4
- 2011 – iPhone 4s
- 2012 – iPhone 5s
- 2013 – iPhone 5s e 5c
- 2014 – iPhone 6 e 6 Plus
- 2015 – iPhone 6s, 6s Plus
- 2016 – iPhone 7, 7 Plus e SE
- 2017 – iPhone 8, 8 Plus e X
- 2018 – iPhone XS, XS Max e XR
- 2019 – iPhone 11, 11 Pro, 11 Pro Max
- 2020 – iPhone 12, 12 mini, 12 Pro, 12 Pro Max e SE 2
- 2021 – iPhone 13, 13 mini, 13 Pro e 13 Pro Max
- 2022 – iPhone 14, 14 Plus, 14 Pro, 14 Pro Max e SE 3
- 2023 – iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e 15 Pro Max
- 2024 – iPhone 16, 16 Plus, 16 Pro, 16 Pro Max e 16e
O futuro do iPhone: o que esperar das próximas gerações?
Apesar de tanta história, os celulares da Apple continuam apresentando inovações. De 2025 em diante, são esperadas novas mudanças na que podem lançar ou continuar novas tendências de mercado.
Os modelos iPhone 17 Pro e 17 Pro Max devem ser os primeiros da Maçã com 12 GB de RAM, garantindo mais memória para processamento e realização de tarefas complexas no aparelho. Além disso, a geração deve estrear um novo integrante: o iPhone 17 Air, uma versão ultrafina da linha.
Já o modelo iPhone 18 pode abandonar a Ilha Dinâmica por uma alteração mais radical na tela, com um pequeno espaço na lateral do painel dedicado às câmeras. E em 2027, na celebração de vinte anos do iPhone, uma edição especial e ainda mais futurista é esperada, talvez até sem botões físicos para controle de volume e energia.
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Fonte: TecMundo