Aplicativos e jogos vendidos na App Store ficarão mais caros no Brasil. Desde a última segunda-feira (2), entrou em vigor uma nova tabela de conversão automática de moeda e os reajustes chegam a ultrapassar 40% em alguns casos.
A tabela de preços fixos é uma solução criada pela Apple para facilitar a venda de aplicativos em diferentes moedas. O sistema permite que um app vendido originalmente por US$ 0,99, por exemplo, tenha um valor definido em reais — evitando a variação cambial, que costuma ser instável e menos atrativa para o consumidor.
Com a mudança, apps vendidos por US$ 0,99 e que antes custavam R$ 4,90, agora custam R$ 6,90, representando um aumento de 41%.

Os novos preços da App Store
O site especializado MacMagazine compilou a diferença de preços entre as duas moedas:
Preço em dólar | Novo preço em real |
---|---|
US$ 0,99 | R$ 6,90 |
US$ 1,99 | R$ 12,90 |
US$ 2,99 | R$ 19,90 |
US$ 3,99 | R$ 24,90 |
US$ 4,99 | R$ 29,90 |
US$ 9,99 | R$ 59,90 |
US$ 24,99 | R$ 149,90 |
US$ 49,99 | R$ 299,90 |
US$ 99,99 | R$ 599,90 |
US$ 299,99 | R$ 1.999,90 |
US$ 399,99 | R$ 2.499,90 |
Nem todos os apps serão afetados
A nova tabela afeta apenas os aplicativos que utilizam a conversão automática de preços — ou seja, apps que não adotam uma estratégia de preços regionalizada.
Ainda assim, muitos desenvolvedores optam por definir valores específicos para mercados emergentes, como o Brasil, aplicando descontos para atrair mais usuários. Isso porque o poder de compra local costuma ser inferior ao de regiões como Estados Unidos ou Europa.
Mesmo com essas exceções, é possível que o consumidor perceba um aumento geral nos preços da App Store. Um exemplo é o Final Cut Pro, software de edição da Apple, que passou de R$ 1.499,90 para R$ 1.999,90 com a atualização.
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Fonte: TecMundo