Ibovespa hoje
- Investidores acompanham dados de PIB no Brasil e inflação nos EUA; IOF e tarifas continuam em foco.
- Impacto do IOF nas empresas é de R$ 20 mil a cada US$ 100 mil movimentados, avalia XP.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Chefe de comércio da UE diz que teve outro telefonema com secretário dos EUA
Barris de petróleo avançam e minério de ferro recua
Os preços do petróleo sobem, mas caminham para encerrar a semana com queda de mais de 1%, em meio a decisões tarifárias drásticas nos EUA e enquanto o mercado se preparava para um possível aumento na produção da OPEP+. As cotações do minério de ferro na China registraram perdas semaais devido à menor demanda da China e à incerteza comercial.
- Petróleo WTI, +0,95%, a US$ 61,52 o barril
- Petróleo Brent, +0,56%, a US$ 64,51 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,43%, a 702 iuanes (US$ 97,44)
Bolsas da Europa operam com ganhos
Os mercados acionários europeus operam em alta nesta quinta-feira, mesmo diante da incerteza em relação à política tarifária dos Estados Unidos, que segue gerando cautela entre os investidores. O índice de referência Stoxx600 caminha para seu primeiro avanço mensal em três meses, com alta de cerca de 4,4% até o momento diante da redução das tensões comerciais, bem como das recentes preocupações fiscais dos EUA que forçaram os investidores a se afastarem dos ativos norte-americanos. Também ajudavam o índice o fato de os governos europeus aumentaram seus gastos com defesa em resposta ao aprofundamento das tensões geopolíticas e aos alertas de Trump para reduzir a dependência militar de Washington.
- STOXX 600: +0,56%
- DAX (Alemanha): +0,91%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,69%
- CAC 40 (França): +0,22%
- FTSE MIB (Itália): +0,55%
Bolsas da Ásia fecham sexta-feira em queda
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em baixa, pressionados pela desaceleração da economia dos Estados Unidos, pelos temores de inflação e pelas incertezas em torno dos desdobramentos judiciais relacionados às tarifas “recíprocas” de Trump, que afetaram o sentimento dos investidores. “A confiança piorou ainda mais em meio a um volume de negócios menor e dados macroeconômicas fracos”, escreveu Laura Wang, estrategista-chefe de ações da China no Morgan Stanley, em uma nota nesta sexta-feira.
- Shanghai SE (China), -0,47%
- Nikkei (Japão): -1,22%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -1,20%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,84%
- ASX 200 (Austrália): +0,30%
EUA: índices futuros recuam de olho em tarifas e dados de inflação
Os índices futuros dos Estados Unidos operam em baixa nesta sexta-feira (30), pressionados por uma nova onda de incertezas tarifárias, após um tribunal federal de apelações restabelecer temporariamente as tarifas globais impostas pelo presidente Donald Trump. Na quinta-feira, a Corte de Apelações suspendeu uma decisão tomada no dia anterior por um tribunal comercial, que havia considerado ilegais e bloqueado parte das tarifas implementadas pela gestão Trump. A medida provisória concede tempo para que o caso seja analisado com mais profundidade, e o governo norte-americano deverá apresentar seus argumentos até 9 de junho.
- Dow Jones Futuro: -0,03%
- S&P 500 Futuro: -0,09%
- Nasdaq Futuro: -0,09%
Abertura de mercados
Os investidores voltam suas atenções nesta sexta-feira para a divulgação de uma série de dados econômicos, incluindo números do PIB brasileiro e de inflação nos Estados Unidos, enquanto continuam de olho em novidades sobre a política comercial da maior economia do mundo. O dia começará com dados do resultado primário e da dívida do Brasil em abril, a serem divulgados pelo Banco Central às 8h30. Um pouco depois, às 9h, o IBGE informará o resultado do PIB do país no primeiro trimestre, com expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 1,4% em relação ao trimestre anterior. Também segue no radar o impasse sobre o decreto do governo que aumenta as alíquotas do Imposto de Operações Financeiras (IOF), após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, pedir uma solução conjunta entre Executivo e Legislativo, a fim de impedir que os parlamentares derrubem a medida. No exterior, o destaque será o relatório do índice PCE — o indicador de inflação preferido do Federal Reserve — para abril, com projeção de alta de 0,1% na base mensal, segundo pesquisa da Reuters. Os agentes buscarão sinais de impactos das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump. A política tarifária dos EUA continua em foco, à medida que caminha para o que parece ser uma batalha judicial depois que um tribunal federal de apelações restabeleceu na véspera as tarifas mais abrangentes de Trump, revertendo a decisão de um tribunal de comércio que havia bloqueado as taxas. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem com ganhos
Investidores em Wall Street poderiam se empolgar com os números de Nvidia, que surpreenderam positivamente, mas houve mais preocupação com a decisão da Justiça dos EUA de suspender o tarifaço do governo Trump. Os índices devolveram parte dos ganhos da manhã para uma alta leve. Isso porque, como resumiu o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, a decisão “pode aumentar ainda mais a incerteza”. Para Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management, “a decisão do tribunal de derrubar as tarifas de Trump é mais do que apenas um leve obstáculo. Embora o presidente Trump possa recorrer da decisão ou tentar contorná-la, essas opções são limitadas e podem acabar dando o mesmo resultado. Os mercados de ações gostaram da decisão”, declarou à Reuters.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,28 | 42.215,73 |
S&P 500 | 0,40 | 5.912,17 |
Nasdaq | 0,39 | 19.175,87 |
DIs: juros futuros fecham sessão de ontem de forma mista
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,755 | 0,020 |
DI1F27 | 14,040 | 0,100 |
DI1F28 | 13,530 | 0,080 |
DI1F29 | 13,520 | 0,030 |
DI1F31 | 13,700 | 0,020 |
DI1F32 | 13,760 | 0,030 |
DI1F33 | 13,750 | 0,000 |
DI1F34 | 13,700 | -0,030 |
DI1F35 | 13,760 | 0,010 |
Dólar comercial terminou ontem com baixa de 0,50%
A gangorra continuou e o dólar voltou a descer diante do real, após a alta de antes de ontem. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,54%, aos 99,34 pontos.
- Venda: R$ 5,666
- Compra: R$ 5,666
- Mínima: R$ 5,643
- Máxima: R$ 5,703
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
AZUL4 | -6,80 | 0,96 |
MGLU3 | -4,92 | 9,08 |
BEEF3 | -3,83 | 5,02 |
CYRE3 | -2,31 | 24,93 |
MOTV3 | -2,08 | 13,68 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
PETZ3 | 2,38 | 4,30 |
MRFG3 | 2,13 | 25,85 |
CSAN3 | 2,07 | 8,40 |
PRIO3 | 2,04 | 40,00 |
IGTI11 | 2,02 | 22,72 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 76.437 | -1,58 |
B3SA3 | 50.609 | -1,40 |
BBDC4 | 46.350 | -0,43 |
PETR4 | 41.935 | -0,60 |
ITUB4 | 37.882 | -0,79 |
Ibovespa fechou ontem com baixa de 0,25%, aos 138.533,70 pontos
- Máxima: 139.108,26
- Mínima: 137.993,33
- Diferença para a abertura: -354,11 pontos
- Volume: R$ 18,10 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (26): +0,23%
- Terça-feira (27): +1,02%
- Quarta-feira (28): -0,43%
- Quinta-feira (29): -0,25%
- Semana: +0,51%
- Maio: +2,57%
- 2T25: +6,35%
- 2025: +15,17%
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Fonte: InfoMoney