Linha de produção em uma planta de laminação a quente. REUTERS/Aly Song
O governo anunciou a renovação por 12 meses do sistema criado no ano passado para proteger a indústria siderúrgica nacional de importações e incluiu no esquema mais quatro produtos que vinham sendo usados para contornar a tarifa de 25%.
O Morgan Stanley avalia que esta decisão não atende aos pedidos da indústria para a remoção do sistema de cotas e a imposição de uma tarifa ampla de 25% sobre todas as importações de aço. Com base nisso, o banco americano acredita que a adição de 4 novos produtos atende apenas parcialmente às expectativas da indústria, e as importações de aço devem permanecer altas.
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A alíquota de 25% foi mantida para 19 produtos (ou NCMs), que já eram atendidos pela medida, e estendida agora para outros quatro
Já o BTG avalia que, embora a medida represente um passo na direção correta, o impacto deve ser limitado diante da concorrência externa — em especial da China, que segue com excesso de oferta. O banco também destaca incertezas quanto ao volume total das cotas e à exclusão de categorias relevantes, como vergalhões e vigas.
Neste contexto, segundo BTG, a Gerdau (GGBR4), com mais de 50% da operação nos EUA, surge como uma companhia bem-posicionada. A empresa se beneficia de medidas protecionistas norte-americanas e apresenta múltiplo atrativo abaixo de 4 vezes Valor da Firma (EV)/EBITDA para 2025.
O setor segue pressionado globalmente, sem catalisadores claros para melhora. Gerdau é preferida do BTG frente a CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5), devido à sua diversificação, melhor qualidade de ativos e menor exposição ao cenário doméstico.
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Fonte: InfoMoney