Nesta quinta-feira, 22 de maio de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,44%, aos 137.272,59 pontos, após oscilar durante o dia. O índice chegou a subir mais de 0,6% no meio da tarde, impulsionado pelo anúncio de um contingenciamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025, medida que inicialmente agradou o mercado. No entanto, a posterior divulgação de um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sem detalhes claros, gerou incertezas e levou à reversão dos ganhos. No cenário internacional, os principais índices em Nova York fecharam mistos, com os investidores avaliando o impacto de um novo pacote de cortes de impostos aprovado pelo Congresso dos EUA nas projeções para a dívida pública americana.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o ambiente atual requer atenção redobrada. O contrato futuro do Ibovespa com vencimento em junho (WINM25) fechou em queda de 1,93%, a 136.290 pontos, após chegar a cair mais de 2% na mínima do dia. A volatilidade observada no mercado, influenciada por fatores internos, como mudanças fiscais e tributárias, e externos, como as políticas econômicas dos EUA, pode gerar oportunidades, mas também riscos. Monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e os indicadores econômicos será fundamental para embasar as estratégias de negociação no pregão seguinte.
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Os contratos futuros de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, fecharam a última sessão em forte queda de 1,93%, aos 136.290 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, o mini-índice confirmou a forte correção da última sessão, rompendo as médias curtas e deixando o viés mais pesado. O cenário de queda ganha força especialmente se houver perda da região de suporte em 135.870/135.440 pontos (1). Se isso ocorrer, os próximos alvos ficam em 134.895/134.625 pontos (2) e, em extensão, 134.110/133.800 pontos (3).
Por outro lado, caso haja entrada de força compradora, o primeiro desafio será superar a resistência em 136.600/136.985 pontos (1). Se romper, o mercado poderá buscar 137.390/138.050 pontos (2) e, na sequência, 138.325/138.900 pontos (3).
O fechamento da última sessão reforça o movimento de correção dentro do gráfico diário. O mini-índice perdeu as médias de 9 e 21 períodos, e agora testa um ponto crucial, a média de 200 períodos, que se localiza próxima à região de 135.990/134.675 pontos — faixa que se não segurar, pode destravar quedas mais acentuadas.
Caso a pressão vendedora se confirme, a perda desse suporte poderá levar o ativo para níveis mais baixos, dentro de um movimento corretivo mais estruturado.
Por outro lado, para que volte a retomar a trajetória de alta no diário, o mercado precisará superar a região de 138.100/139.060 pontos, com projeções na faixa de 140.150/141.740 pontos.
O IFR (14) recuou para 47,23, entrando em território neutro, o que sugere espaço tanto para continuidade da correção quanto para eventual retomada.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos reflete claramente o aumento da pressão vendedora. O mini-índice fechou abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, e o viés de baixa ganha força principalmente se houver rompimento do suporte em 136.290/135.175 pontos (1). Se isso ocorrer, o mercado abre espaço para buscar os próximos níveis de 134.675/134.110 pontos (2) e, na extensão, 133.335/132.415 pontos (3).
Por outro lado, uma recuperação passa necessariamente pelo rompimento da resistência em 137.390/138.325 pontos (1). Caso supere essa região, os próximos alvos projetados estão em 139.220/140.150 pontos (2) e depois em 140.390/141.740 pontos (3).
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney
