Diversas autoridades reagiram ao ataque que deixou dois funcionários da embaixada de Israel mortos em Washington, D.C., capital dos Estados Unidos, na noite de quarta-feira (21).
O presidente Donald Trump expressou suas condolências às famílias das vítimas, dizendo que o tiroteio foi “obviamente baseado em antissemitismo”. Ele acrescentou: “Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou os assassinatos como “atrozes” e completou dizendo que “o mundo está presenciando o terrível preço do antissemitismo e da incitação desenfreada contra o Estado de Israel”.
Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que o governo ofereceu total apoio à embaixada israelense em Londres.
O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou: “dois membros da embaixada de Israel em Washington perderam a vida em um ataque antissemita em frente ao Museu Judaico. Ao presidente Isaac Herzog, dirijo nossos pensamentos às famílias das vítimas e seus entes queridos”.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, declarou: “Nada pode justificar a violência antissemita. Estou chocado com o assassinato covarde de dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington.”
José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores da Espanha, afirmou que havia acabado de chegar a Washington, D.C., quando recebeu a “terrível notícia do assassinato de dois membros da embaixada israelense nos EUA. Minha veemente condenação e minha solidariedade às famílias das vítimas e ao povo de Israel. Nada justifica o antissemitismo e este ato bárbaro.”
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, demonstrou apoio a Israel: “Apoio o Estado de Israel pelo trágico assassinato de dois jovens funcionários da embaixada israelense em Washington. Cenas de terror e violência devem ser veementemente condenadas. O antissemitismo nascido do ódio contra os judeus deve ser interrompido; os horrores do passado jamais poderão retornar.”
O secretário de Estado, Marco Rubio, condenou o tiroteio “nos termos mais fortes possíveis”, chamando-o de “um ato descarado de violência covarde e antissemita”.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, disse em uma entrevista coletiva após o tiroteio que as autoridades estavam trabalhando para manter todos seguros, especialmente a comunidade judaica, e que o autor do crime seria “processado com todo o rigor da lei”.
Veja o que outros políticos dos EUA disseram:
- Vice-presidente JD Vance: “Meu coração se parte por Sarah Milgrim e Yaron Lischinsky, assassinados ontem à noite no Museu Judaico da Capital. A violência antissemita não tem lugar nos Estados Unidos. Estamos rezando por suas famílias e por todos os nossos amigos na embaixada de Israel, onde as duas vítimas trabalhavam”, disse ele em uma publicação no X.
- Embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee: “As pessoas aqui em Israel estão devastadas”, disse ele no programa “Fox and Friends”. “Recebi uma ligação hoje cedo, horário de Jerusalém, de Pam Bondi, a procuradora-geral. Ela estava no local. Ela me deu um resumo do que estava acontecendo. Falei com o ministro das Relações Exteriores. Falei com o ministro, com o embaixador de Israel nos EUA e com o pai do jovem que mora aqui em Israel.”
- Governador de Illinois, JB Pritzker: “Jovens judeus e diplomatas se reuniram em um museu construído para homenagear sua história compartilhada, mas tiveram que fugir de tiros e testemunhar o assassinato de um jovem casal. Como judeu que liderou a construção de um museu dedicado a combater a intolerância e o ódio, sei o quão sagrados esses lugares são e o trauma que esse incidente causou”, disse ele em um comunicado.
- Gabinete do Enviado Especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff: “O horrível assassinato de dois funcionários da embaixada israelense na noite passada foi um ato de terror antissemita, trágico e sem sentido. Continuo rezando pelos entes queridos das vítimas. Este mal não tem lugar em nosso mundo. Fiquem tranquilos, a justiça será feita”, disse ele em uma publicação no X.
- Governador da Pensilvânia, Josh Shapiro: “Na semana que vem, Yaron e Sarah estavam indo para Jerusalém, onde Yaron faria o pedido de casamento. Eu pedi Lori em casamento em Jerusalém, sob o Moinho de Vento de Montefiore, e nos casamos há 28 anos neste domingo. Yaron e Sarah deveriam ter tido a mesma oportunidade — e uma vida juntos muito além daquela que seu assassino interrompeu. Que suas memórias sejam uma bênção e um chamado à ação para cada um de nós”, postou Shapiro no X.
- Ex-vice-presidente Kamala Harris: “Doug e eu oramos pelos entes queridos de Yaron e Sarah — dois jovens diplomatas israelenses assassinados no que parece ser um ato chocante de violência antissemita. Apoio toda a comunidade judaica na condenação dessa violência repugnante. Antissemitismo e violência não têm lugar em nosso país. Todos nós devemos nos unir e combater o ódio”, disse no X.
- O ex-segundo-cavalheiro Doug Emhoff: “O chocante assassinato de dois jovens diplomatas israelenses em Washington, D.C. é horrível, desolador e completamente inaceitável. Os judeus devem poder se reunir sem medo ou violência. Não ficaremos em silêncio e jamais permitiremos que o terror antissemita nos derrote. Que a memória de Yaron e Sarah seja uma bênção”, disse ele em uma publicação no X.
- O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer: “Este tiroteio repugnante parece ser mais um exemplo horrível de antissemitismo que, como sabemos, é desenfreado em nossa sociedade”, escreveu ele.
Com informações da Reuters.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Líderes repudiam ataque a embaixada de Israel nos EUA; veja reações no site CNN Brasil.
Fonte: CNN Brasil