Nesta terça-feira, 20 de maio de 2025, o dólar à vista encerrou o dia com leve alta de 0,23%, cotado a R$ 5,6677, revertendo parcialmente a queda de 0,25% registrada na véspera. O movimento refletiu ajustes técnicos e realização de lucros por parte dos investidores, em um cenário marcado por preocupações com o déficit fiscal dos Estados Unidos. No mercado internacional, a moeda norte-americana recuava frente a outras divisas, enquanto no Brasil, o dólar oscilou entre a mínima de R$ 5,6422 e a máxima de R$ 5,6842 ao longo do dia. A elevação das taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) também foi observada, acompanhando o movimento de correção no câmbio.
Para os traders que operam o minidólar, o cenário atual exige atenção. A volatilidade observada no mercado cambial, influenciada por fatores externos como o quadro fiscal dos EUA e discussões sobre cortes de impostos no Congresso norte-americano, pode gerar oportunidades, mas também riscos. Acompanhar de perto os desdobramentos dessas questões e os indicadores econômicos será fundamental para embasar as estratégias de negociação no pregão seguinte.
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Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão da última terça-feira (21) em leve alta de 0,24%, cotados a 5.676,5 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
Após duas sessões consecutivas de queda, o minidólar conseguiu fechar em alta, porém sem recuperar as médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que exige atenção. O candle de fechamento indica tentativa de retomada, mas a força compradora ainda não se consolidou.
Para que o ativo siga com o movimento de alta, será essencial que rompa a resistência dos 5.685/5.699 pontos com entrada de volume comprador. Se esse rompimento se confirmar, os próximos alvos estarão nas faixas de 5.708/5.722 e 5.733/5.757,5 pontos.
Por outro lado, caso o ativo volte a ceder, será preciso atenção ao suporte imediato em 5.673/5.670 pontos. Se essa região for rompida com volume vendedor, poderá acelerar um novo fluxo de baixa em direção aos suportes seguintes: 5.653,5/5.638,5 e 5.617,5/5.604,5 pontos.
No gráfico diário, o ativo voltou a subir, mas não conseguiu romper a média móvel de 9 períodos, que atuou como resistência dinâmica ao longo da sessão. O candle formado mostra certa recuperação, mas ainda dentro de um contexto de consolidação após testar mínimas do ano na semana passada, em 5.604,5 pontos.
Para consolidar um cenário de alta, será necessário romper com força a região de resistência entre 5.700 e 5.733 pontos. Caso isso ocorra, o minidólar poderá ganhar fôlego para buscar patamares mais elevados. Por outro lado, se o ativo voltar a ceder e perder o suporte entre 5.650 e 5.604,5 pontos, abre-se espaço para novas mínimas.
O Índice de Força Relativa (IFR 14) está em 43,20, mantendo a leitura técnica em terreno neutro, sem indicação de sobrecompra ou sobrevenda.
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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o movimento de recuperação foi tímido, com o ativo fechando dentro da zona das médias móveis. O cenário permanece indefinido, com necessidade de rompimento de regiões técnicas para definir direção.
Para que a alta ganhe tração, será necessário romper a resistência entre 5.699/5.708 pontos. Caso isso ocorra, o ativo terá como próximos alvos as faixas de 5.733/5.757,5, com projeção mais estendida em 5.770 e alvo mais longo nos 5.795,5 pontos.
Por outro lado, se o minidólar perder a região de suporte entre 5.650/5.617,5 pontos, o fluxo vendedor poderá se intensificar, levando o preço a testar novas zonas de suporte em 5.604,5/5.582 e, posteriormente, 5.551/5.527 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney
