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Rebaixamento dos EUA, China e gripe aviária pressionam bolsas globais: o que move o mercado

Esta segunda-feira, 19, começa com os investidores repercutindo o corte da nota máxima de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s, que retirou o selo de triplo A do país.

Ainda no radar internacional, duas notícias divulgadas na noite de domingo podem movimentar os mercados. Na China, a produção industrial de abril desacelerou na comparação com março, mas veio acima das expectativas, apesar do ambiente de tensões comerciais.

Já em Washington, a Comissão de Orçamento da Câmara aprovou o projeto de corte de impostos proposto por Donald Trump, após acordo entre republicanos. O avanço libera o texto para votação no plenário ainda nesta semana.

A semana também será marcada por uma maratona de discursos de dirigentes do Federal Reserve: dos 15 previstos, cinco ocorrem nesta segunda-feira, incluindo Raphael Bostic (9h30), Philip Jefferson e John Williams (9h45), Lorie Logan (14h15) e Neel Kashkari (14h30).

No Brasil, entre os destaques desta segunda estão o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março, considerado uma prévia do PIB, às 9h, e a divulgação das novas projeções macroeconômicas da Fazenda, às 14h. Também será publicada a Pesquisa Focus, às 8h25, e o balanço comercial semanal, às 15h.

Notícias sobre casos de gripe aviária no Brasil também devem movimentar o Ibovespa (IBOV) nesta segunda.

Na agenda de eventos, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, fará uma palestra em evento do Goldman Sachs, em São Paulo, às 10h.

Mercados internacionais

As bolsas globais abriram em queda nesta segunda-feira, 19, com os investidores reagindo ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s e digerindo os novos dados da economia chinesa. O movimento afetou os mercados de futuros em Wall Street, com os contratos do Dow Jones recuando 0,8%, os do S&P 500 caindo 1,2% e os do Nasdaq 100 em baixa de 1,6%.

Na Ásia, os principais índices encerraram o pregão em baixa, diante de sinais mistos vindos da China. A produção industrial cresceu 6,1% em abril ante o ano anterior, superando as expectativas do mercado. Já as vendas no varejo avançaram 5,1%, abaixo da projeção de 5,5%, indicando que o consumo interno continua frágil.

O índice chinês CSI 300 recuou 0,48%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,05%. No Japão, o Nikkei 225 teve queda de 0,68%, e o sul-coreano Kospi recuou 0,89%. O S&P/ASX 200, da Austrália, caiu 0,58%.

Na Europa, os mercados abriram em baixa, atentos ao cenário político. O Stoxx 600 registrava queda de 0,4% logo após a abertura, com FTSE 100 e CAC 40 caindo 0,5% e o DAX, da Alemanha, 0,2%.

Investidores acompanham o encontro entre o premiê britânico Keir Starmer e Ursula von der Leyen, da Comissão Europeia, que pode resultar em novos acordos de defesa e mobilidade.

Outro ponto de atenção é a expectativa de uma ligação entre Donald Trump e Vladimir Putin nesta segunda, após o fracasso das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia na semana passada.

Fonte: Exame

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