Falhas fazem parte do percurso de quem busca aprender e crescer — e para líderes, esses momentos são ainda mais valiosos quando geram transformação. Mesmo nomes lendários do mercado, como Warren Buffett, já cometeram equívocos marcantes que deixaram lições que duram por toda a vida.
Quando perguntado sobre o maior erro de sua carreira, Buffett não hesita: comprar o controle da Berkshire Hathaway, em 1965. Embora hoje a empresa seja uma potência multissetorial, ela começou como uma companhia têxtil em decadência. E ele sabia disso.
Erro de bilhões
Conforme relatado pela Inc. Magazine, em uma entrevista concedida em 2010, Buffett explicou: “Entrei no negócio mesmo sabendo que o setor têxtil era pouco promissor, porque o preço parecia bom. Mas em mercados difíceis, resolver um problema só traz outro — nunca há só uma barata na cozinha”.
No início de sua jornada, Buffett focava em adquirir empresas mal avaliadas, mas com potencial – e a Berkshire se encaixava nesse perfil. O plano inicial era simples: comprar ações e revendê-las posteriormente, aproveitando o padrão da empresa de fazer boas ofertas após divulgar notícias ruins (como o fechamento de fábricas).
Porém, quando o então CEO, Seabury Stanton, enviou os documentos para oficializar a compra, Buffett notou que o valor por ação havia sido reduzido de forma unilateral.
“Isso me deixou furioso”
Impulsionado pela raiva, decidiu comprar o controle total da empresa e demitiu o CEO. Foi uma reação emocional — e custosa. “Acabei investindo uma quantia significativa em um negócio ruim. Lutei por 20 anos contra o setor têxtil antes de desistir.” O custo dessa escolha, segundo o próprio Buffett, ultrapassou os 200 bilhões de dólares.
A virada veio quando Buffett fez aquilo que todo grande líder precisa saber fazer: reconhecer a falha, mudar a estratégia e recalcular a rota. Em vez de insistir no erro ou se deixar consumir por ele, Buffett se reinventou, transformando a Berkshire Hathaway em uma das maiores holdings do mundo — com investimentos em diversos segmentos como seguros, transporte, tecnologia, energia, consumo e mais.
Essa mudança só foi possível porque ele compreendeu que liderar vai além de tomar decisões estratégicas: é também lidar com o ego, corrigir rotas, e cultivar uma cultura de longo prazo baseada em responsabilidade e visão de futuro.
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Fonte: Exame