O Ibovespa Futuro opera em leve baixa nas primeiras negociações desta terça-feira (13), à medida que a euforia inicial com a trégua comercial entre os Estados Unidos e a China dava espaço à persistente preocupação entre os investidores sobre o impacto do impasse na economia global. Às 09h10 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho tinha desvalorização de 0,17%, cotado aos 138.395 pontos.
Na seara nacional, investidores digerem a ata da mais recente reunião de política monetária do Banco Central e os resultados da Petrobras, enquanto agaurdam uma série de resultados no fim do dia.
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A diretoria do Banco Central avalia que, em um ambiente de expectativas de mercado desancoradas, é necessária uma restrição monetária maior e por mais tempo do que o apropriado em outro momento, mostrou nesta terça-feira a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Já a Petrobras (PETR4) realiza teleconferências com analistas, às 11h45, e com jornalistas, às 15h, depois de divulgar na véspera lucro líquido de R$ 35,21 bilhões no primeiro trimestre, alta de 48,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue em Pequim para a reunião do Fórum Celac-China. O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu nesta terça-feira aumentar a presença da China na América Latina e no Caribe com uma nova linha de crédito de US$9 bilhões e novos investimentos em infraestrutura.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com queda de 0,52%, S&P500 tinha desvalorização 0,15% e Nasdaq Futuro caía 0,04%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava em baixa de 0,26%, aos R$ 5,671 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,10%, aos 5.692 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, estabelecendo um tom mais pessimista, já que ainda há dúvidas sobre o que poderá acontecer após a pausa de 90 dias.
As bolsas europeias abriram em alta nesta terça-feira, ampliando os ganhos da véspera após o anúncio de uma trégua de 90 dias entre Washington e Pequim para reduzir tarifas, o que elevou as expectativas de um possível recuo na escalada da guerra comercial.
Entre os destaques corporativos, as ações da Bayer avançaram 11% após a empresa superar as projeções de lucro e receita no trimestre.
Os preços do petróleo caíram, após uma máxima de duas semanas, pressionados por preocupações sobre o aumento da oferta, apesar do otimismo anterior sobre a pausa na guerra comercial entre EUA e China, depois que ambos os países cortaram temporariamente as tarifas.
As cotações do minério de ferro na China atingiram máxima de mais de 2 semanas com trégua comercial entre China e EUA, mas cautela limitou ganhos.
(Com Reuters)
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Fonte: InfoMoney