Na última sessão, o Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,21%, aos 136.511,88 pontos, confirmando o quinto ganho semanal consecutivo. O índice chegou a superar os 137 mil pontos durante a dia, impulsionado principalmente pelo desempenho do Itaú Unibanco (ITUB4), cujas ações subiram 5,41% após a divulgação de um lucro de R$ 11,1 bilhões no primeiro trimestre, superando as expectativas do mercado.
Outros destaques positivos incluíram Porto Seguro (PSSA3), PetroReconcavo (RECV3), Lojas Renner (LREN3), Copel (CPLE6) e Assaí (ASAI3), que também apresentaram resultados trimestrais robustos. No cenário internacional, os mercados operaram com cautela, aguardando a reunião entre Estados Unidos e China para discutir tarifas comerciais.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o ambiente atual exige atenção. A combinação de incertezas sobre as negociações comerciais dos EUA, as decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e a volatilidade nos mercados globais pode gerar movimentos bruscos no índice. É fundamental monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e ajustar as estratégias de negociação para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
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Na sexta-feira, os contratos do mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram o pregão com uma discreta baixa de 0,10%, cotados aos 138.220 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
A leitura do gráfico de 15 minutos mostra a perda de força compradora no curtíssimo prazo, com o mini-índice encerrando a última sessão abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos — um sinal técnico que exige atenção à possibilidade de continuidade do movimento de correção.
Para que o ativo volte a apresentar força de compra, será essencial que supere a resistência em 138.430/138.900 pontos, o que abriria espaço para avanços em direção à faixa de 139.155/139.620 (2). O alvo mais longo está entre 139.880/140.140 pontos (3).
No entanto, caso haja continuidade da pressão vendedora, o ponto de atenção está na faixa de suporte em 138.050/137.555 pontos (1). A perda desse nível pode acelerar o fluxo de baixa, com alvos técnicos em 136.985/136.500 (2) e, mais abaixo, 135.745/135.440 (3).
No gráfico diário, o movimento da sexta-feira aparece como uma pausa na trajetória altista. O ativo recuou, mas ainda permanece dentro de uma estrutura de possível continuidade da alta, desde que consiga superar a máxima anterior, em 139.620 pontos. Caso esse rompimento ocorra, os próximos alvos técnicos estarão entre 140.825/141.670 pontos.
Por outro lado, se o movimento corretivo continuar, a atenção se volta para a faixa de suporte nas médias móveis, entre 137.905/136.625 pontos — patamar que, se perdido, pode desencadear uma reversão de tendência no curto prazo. O IFR (14), em 62,04, segue em região neutra, sem indicar excesso de compra.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o mini-índice ficou no campo negativo e, assim como nos 15 minutos, opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés de cautela para o início da semana. A perda da mínima da última sessão pode acionar nova onda de vendas.
Para manter o viés altista, será necessário que o ativo supere a região de resistência em 138.845/139.620 pontos. Se esse patamar for rompido com volume, o ativo poderá buscar os próximos alvos em 139.880/140.825 (2) e 141.100/141.670 (3).
No cenário oposto, caso o fluxo vendedor se intensifique, a região de suporte em 137.905/137.555 pontos será o primeiro teste relevante. A perda dessa faixa abre caminho para novas quedas, com projeções em 136.900/136.380 (2) e 135.440/134.675 (3).
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney
