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BTG renova lucro recorde no 1º tri e chega a R$ 2 trilhões sob gestão

O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) registrou novo recorde de lucro no primeiro trimestre, chegando a R$ 3,4 bilhões, alta de 16,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O banco já começou 2025 entregando o aumento de rentabilidade que sinalizou no ano passado: o retorno sobre patrimônio (ROE) atingiu 23,2%, acima dos 23,1% do fechamento de 2024.

“Os resultados recordes do trimestre refletem a solidez e a resiliência do nosso modelo de negócios, sustentado pela diversificação de receitas e pelo contínuo fortalecimento das nossas franquias de clientes”, afirmou o CEO Roberto Sallouti.

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No período, o BTG alcançou a marca de R$ 2 trilhões em ativos sob gestão ou administração, com uma captação de líquida de R$ 105 bilhões.

Desse total, cerca de metade está na área de wealth management, que teve uma captação líquida de R$ 88,1 bilhões, dos quais aproximadamente R$ 60 bilhões vieram com a aquisição da Julius Baer no Brasil.

Os cerca de R$ 28 bilhões restantes vieram de crescimento orgânico, um ritmo que o banco vem mantendo consistentemente já há uma sequência de trimestres. Em abril, o banco fechou um novo M&A, com a compra da área de wealth da JGP.

Em asset management, o net new money no primeiro trimestre foi de R$ 16,6 bilhões, levando a divisão a romper pela primeira vez o patamar do trilhão.

Forte crescimento em crédito – e receita recorde

A receita no primeiro trimestre também renovou recordes, chegando a R$ 6,84 bilhões, uma alta de 16,1% na comparação anual.

O desempenho, mais uma vez, foi puxado principalmente pela área de corporate lending and business banking, cujo faturamento aumentou 35%, para R$ 1,93 bilhão. A carteira de crédito cresceu 27%, para R$ 230,6 bilhões, com diversificação entre setores e geografias.

Desde o quarto trimestre, mais de 20% da carteira já está fora do Brasil, indicador que aumentou no começo deste ano, com destaque para Colômbia e Chile.

O portfólio de pequenas e médias empresas também cresceu 28,2%, chegando a R$ 28,3 bilhões.

Mais volátil, a receita da divisão de sales and trading, por sua vez, teve queda de 4% na comparação anual, para R$ 1,37 bilhão. O desempenho segue impulsionado pela franquia de clientes, já que o BTG segue operando com uma alocação de risco próxima das mínimas históricas em meio ao ambiente de maior incerteza, tanto no mercado local quanto no internacional.

A asset viu sua receita aumentar 28% no ano contra ano para R$ 735 milhões, enquanto no wealth o faturamento subiu 19% e chegou a R$ 1 bi.

Refletindo o momento mais parado no mercado de capitais, a divisão de investment banking a que teve a maior queda, de 42% em relação ao primeiro trimestre de 2024, chegando a R$ 380 milhões. A área de DCM, de estruturação de dívida, foi a que sentiu menos o baque, disse a companhia no release de resultados.

Além do crescimento do faturamento, o banco conseguiu aumentar a eficiência. O índice de cost to income, que mede o quanto da receita é consumida com despesas, ficou em 37%, queda tanto em relação ao primeiro trimestre de 2024 (37,5%), quanto em relação aos três últimos meses do ano (38,5%).

Fonte: Exame

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