As lendas urbanas e folclóricas sempre despertaram curiosidade e medo, atravessando gerações com suas histórias repletas de mistérios.
O cinema e a televisão frequentemente se inspiram nesses contos para criar narrativas envolventes, adaptando mitos para o contexto moderno ou resgatando suas origens assustadoras.
Esses filmes e séries não apenas mantêm vivas essas lendas, mas também reforçam sua relevância na cultura popular.
A popularidade dessas produções prova que o medo e a fascinação pelo desconhecido continuam sendo elementos fundamentais para o entretenimento.
Além disso, muitos desses títulos acabam influenciando novas gerações, levando a críticas sociais e aprofundando o interesse do público por esses mitos. Mas antes de mergulharmos nas obras que foram baseadas nessas histórias, é importante entender a diferença entre lenda urbana e folclórica.
Qual a diferença entre lenda urbana e folclórica?
As lendas urbanas são histórias contemporâneas que se espalham pela cultura popular, muitas vezes transmitidas oralmente ou pela internet.

Elas costumam ter um tom de alerta ou mistério, como a história da Loira do Banheiro, do Homem do Saco ou da boneca Annabelle. Apesar de serem modernas, essas lendas têm raízes em temores antigos adaptados para o mundo atual.
Já as lendas folclóricas fazem parte da tradição de um povo, sendo passadas de geração em geração. Muitas delas envolvem seres sobrenaturais ou entidades protetoras e castigadoras, como o Saci-Pererê, o Curupira e a Cuca.
Diferente das lendas urbanas, que se modificam rapidamente com o tempo, as lendas folclóricas tendem a manter sua essência por séculos.
Agora que entendemos essa diferença, vamos conferir 10 filmes e séries que beberam da fonte dessas lendas assustadoras.
10 filmes e séries que foram baseados em lendas urbanas e folclóricas
1. O Chamado (2002)
“O Chamado” é um filme de terror psicológico dirigido por Gore Verbinski e estrelado por Naomi Watts no papel de Rachel Keller, uma jornalista investigativa.

Após a misteriosa morte de sua sobrinha Katie, Rachel descobre que a tragédia está ligada a uma fita de vídeo enigmática. A lenda urbana associada à fita afirma que qualquer pessoa que a assista receberá um telefonema anunciando sua morte em sete dias.
Determinada a desvendar o mistério e salvar a si mesma e seu filho, Rachel embarca em uma corrida contra o tempo para descobrir a origem da maldição.
O filme foi baseado na lenda de Banchō Sarayashiki, que data do período Edo no Japão, conta a história de Okiku, uma jovem serva que trabalhava na mansão de um samurai.
Existem várias versões da lenda, mas uma das mais conhecidas descreve que Okiku foi acusada injustamente de quebrar ou perder um dos dez pratos valiosos da família. Como punição, ela foi jogada em um poço e morreu.
Após sua morte, seu espírito passou a assombrar a mansão, contando até nove repetidamente e soltando gritos angustiantes ao perceber a falta do décimo prato.
Essa história é uma das mais famosas do folclore japonês e tem sido adaptada em diversas formas de arte, incluindo o teatro kabuki.
A figura de Okiku tornou-se um arquétipo do espírito vingativo feminino na cultura japonesa, influenciando inúmeras narrativas de fantasmas ao longo dos séculos.
Onde Assistir: Mercado Play, Apple TV (14,90), Google Play Filmes e TV (6,90), Amazon Prime Video (14,90).
2. A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999)
Dirigido por Tim Burton, “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” é um filme de terror e fantasia que se passa em 1799 e acompanha Ichabod Crane (interpretado por Johnny Depp), um excêntrico e determinado oficial de polícia de Nova York com métodos investigativos vanguardistas.

Ele é enviado ao pequeno vilarejo de Sleepy Hollow para investigar uma série de assassinatos misteriosos, nos quais todas as vítimas foram encontradas decapitadas.
Os habitantes locais acreditam que o responsável seja o lendário Cavaleiro Sem Cabeça, um ex-soldado mercenário que retorna dos mortos em busca de sua cabeça perdida.
Durante sua investigação, Ichabod conhece Katrina Van Tassel (Christina Ricci), filha de um rico fazendeiro, e juntos eles tentam desvendar os segredos sombrios que cercam a cidade. A lenda do Cavaleiro Sem Cabeça é uma das mais conhecidas do folclore norte-americano.
Sua versão mais famosa foi imortalizada pelo escritor Washington Irving no conto The Legend of Sleepy Hollow, publicado pela primeira vez em 1820 como parte da coleção “The Sketch Book of Geoffrey Crayon, Gent.”, de onde o filme foi diretamente adaptado.
Contudo, a lenda folclórica também possui origens e inspirações em outras culturas, como o Cavaleiro Sem Cabeça Irlândês chamado Dullahan, O cavaleiro sem Cabeça Alemão, e até mesmo contos holandeses e escandinavos de fantasmas sem cabeça que colonizadores europeus levaram aos Estados Unidos.
Onde Assistir: Mercado Play, Apple TV (11,90), Google Play Filmes e TV (6,90), Amazn Prime Video (11,90).
3. O Homem das Sombras (2012)
“O Homem das Sombras” (The Tall Man) é um filme de 2012 dirigido por Pascal Laugier e estrelado por Jessica Biel.

Ambientado em uma pequena cidade americana assolada pelo desaparecimento de crianças, os moradores atribuem os sumiços a uma figura misteriosa conhecida como “Homem Alto”.
Julia Denning, uma enfermeira local, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seu próprio filho desaparece, levando-a a uma busca desesperada pela verdade por trás da lenda.
Embora o filme não seja uma adaptação direta da lenda urbana do Slender Man, existem semelhanças notáveis entre o “Homem Alto” retratado na trama e o Slender Man, especialmente na descrição de uma figura alta que sequestra crianças.
O Slender Man é uma das lendas urbanas mais emblemáticas da era digital. Sua origem remonta a 2009, quando Eric Knudsen, sob o pseudônimo “Victor Surge”, participou de um concurso de edição de imagens no fórum Something Awful.
Ele criou duas fotografias manipuladas que mostravam uma figura alta e sem rosto, descrita como responsável pelo desaparecimento de crianças.
A partir dessas imagens, a figura do Slender Man rapidamente se espalhou pela internet, inspirando uma vasta quantidade de conteúdo, desde histórias de terror conhecidas como “creepypastas” até jogos e vídeos.
Sua presença online cresceu a ponto de influenciar comportamentos no mundo real, incluindo incidentes trágicos que destacaram o poder das lendas urbanas na era digital.
Onde assistir: Prime Video.
4. Lenda Urbana (1998)
O filme Lenda Urbana (1998) é um clássico do terror slasher que se passa em uma universidade onde estudantes começam a ser assassinados de formas que imitam famosas lendas urbanas.

A história segue Natalie (Alicia Witt), uma jovem que começa a perceber as semelhanças entre os crimes e essas histórias populares.
Enquanto seus amigos são brutalmente mortos um a um, ela se vê presa em um jogo mortal e precisa descobrir a identidade do assassino antes que seja tarde demais.
O longa incorpora diversas lendas urbanas populares e as adapta para a narrativa. Uma das mais marcantes é a do assassino no banco de trás, em que uma pessoa dirige à noite e é alertada por outro motorista ou frentista sobre um perigo iminente.
No filme, essa cena acontece quando uma estudante para em um posto de gasolina e o atendente tenta avisá-la sobre a presença de alguém no banco traseiro, mas, assustada, ela foge antes de ouvir o alerta.
Outra lenda explorada é a de Maria Sangrenta (Bloody Mary), um dos contos sobrenaturais mais conhecidos entre jovens, que sugere que dizer repetidamente o nome da entidade diante de um espelho pode invocá-la.
A história do Homem do Gancho também é referenciada no filme, trazendo a clássica narrativa de um assassino fugitivo de um hospital psiquiátrico que ataca casais estacionados em locais isolados, utilizando um gancho como arma.
Outra lenda citada é a da gangue dos faróis apagados, que conta sobre motoristas que piscam os faróis para alertar outros condutores e acabam sendo perseguidos e atacados por membros de gangues.
O filme ainda apresenta uma versão de um conto macabro envolvendo um animal doméstico, semelhante à história do cão no micro-ondas, em que alguém coloca o pet dentro do eletrodoméstico para secá-lo, resultando em um desfecho trágico.
Ao trazer essas histórias para a tela, Lenda Urbana não apenas cria uma atmosfera de suspense e horror, mas também reflete sobre como essas narrativas transmitidas oralmente influenciam o imaginário coletivo e os medos contemporâneos.
Essas lendas, que normalmente são compartilhadas como contos fictícios para assustar amigos, se tornam reais no filme, reforçando a ideia de que, em algumas circunstâncias, o terror pode estar mais próximo do que se imagina.
Onde assistir: Prime Video.
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5. A Lenda de Candyman (2021)
O filme A Lenda de Candyman (2021) é uma sequência espiritual do clássico de terror O Mistério de Candyman (1992).

Dirigido por Nia DaCosta e produzido por Jordan Peele, o longa atualiza a história do assassino sobrenatural com um gancho no lugar da mão, que é invocado ao dizer seu nome cinco vezes diante de um espelho.
A trama segue Anthony McCoy (Yahya Abdul-Mateen II), um artista em busca de inspiração, que acaba mergulhando na lenda urbana do Candyman.
Conforme investiga o passado do bairro Cabrini-Green, onde os assassinatos originais aconteceram, Anthony descobre a verdade por trás da história e percebe que está sendo tragado por uma espiral de eventos sombrios.
Candyman é uma lenda urbana moderna inspirada em narrativas de horror urbano e no folclore afro-americano.
A história do filme original foi baseada no conto The Forbidden, de Clive Barker, que explorava a ideia de um ser vingativo cuja existência está enraizada no medo coletivo e na repetição oral de sua lenda.
No entanto, ao ser adaptado para o cinema, Candyman ganhou uma origem ligada à história da segregação racial nos Estados Unidos.
No filme de 1992, Candyman era Daniel Robitaille, um talentoso pintor negro do século XIX que foi brutalmente assassinado por um grupo de brancos após se apaixonar por uma mulher branca.
Seu espírito, consumido pela injustiça e pelo ódio, tornou-se uma entidade vingativa, aparecendo para aqueles que ousassem invocá-lo.
A lenda do Candyman ecoa histórias reais e mitos urbanos sobre violência racial nos EUA. Um paralelo frequentemente traçado é com o caso de Bloody Mary, outra entidade que aparece ao ser chamada diante de um espelho.
No entanto, a narrativa do Candyman se destaca por sua forte crítica social, abordando temas como gentrificação, racismo estrutural e violência contra a população negra.
No filme de 2021, essa dimensão social é ainda mais enfatizada, mostrando como as injustiças do passado continuam a assombrar o presente. A obra reforça a ideia de que lendas urbanas não surgem do nada – elas são reflexos dos medos e das tragédias reais de uma sociedade.
Onde Assistir: Amazon Prime Video Premium, Apple TV (11,90), YouTube (54,90), Google Play Filmes e TV (54,90).
6. O Albergue (2005)
O Albergue (2005), dirigido por Eli Roth e produzido por Quentin Tarantino, é um filme de terror que acompanha três amigos – Paxton (Jay Hernandez), Josh (Derek Richardson) e Óli (Eythor Gudjonsson) – enquanto viajam pela Europa em busca de diversão.

Eles são atraídos para um albergue na Eslováquia, onde acreditam que encontrarão belas mulheres e festas inesquecíveis.
No entanto, logo descobrem que o local esconde uma terrível organização chamada Elite Hunting Club, onde turistas ricos pagam grandes quantias para torturar e matar vítimas capturadas.
O filme foi inspirado na lenda urbana de que existem organizações secretas em países do Leste Europeu que sequestram turistas para vendê-los como alvos de tortura e assassinato para pessoas ricas.
Essa teoria conspiratória se popularizou na internet e em fóruns de viajantes, gerando medo entre turistas que planejavam visitar a região.
Apesar da falta de provas concretas de que tais organizações existam, os boatos alimentaram um senso de paranoia e se tornaram um exemplo clássico de lendas urbanas modernas.
Eli Roth mencionou em entrevistas que a ideia do filme surgiu após ele ouvir sobre um site que supostamente oferecia um serviço no qual se podia pagar para torturar e matar alguém.
O conceito do filme também se conecta a um medo comum nas lendas urbanas: a ideia de que turistas podem ser vítimas de esquemas cruéis em territórios desconhecidos.
Assim, O Albergue se encaixa no gênero das lendas urbanas contemporâneas, explorando um temor moderno sobre a vulnerabilidade de viajantes em países estrangeiros e o poder das elites sombrias.
Onde Assistir: Max, Amazon Prime Video (11,90), Apple TV (11,90), Google Play Filmes e TV (5,90).
7. Cidade Invisível (2021)
A série Cidade Invisível (2021), criada por Carlos Saldanha e lançada na Netflix, mistura fantasia e suspense ao explorar o folclore brasileiro dentro de um contexto urbano contemporâneo.

A trama acompanha o detetive ambiental Eric (Marco Pigossi), que, após a misteriosa morte de sua esposa, descobre um mundo oculto habitado por entidades do folclore brasileiro disfarçadas entre os humanos.
Conforme investiga os eventos sobrenaturais ligados ao caso, ele percebe que sua própria história está profundamente conectada a esse universo mágico.
A série se baseia em lendas folclóricas brasileiras, trazendo versões contemporâneas de personagens como a Cuca, o Saci, o Curupira, a Iara e o Corpo-Seco.
Esses seres míticos são apresentados de maneira mais sombria e realista, inseridos em uma narrativa policial e de mistério.
Diferente das lendas urbanas, que surgem em contextos mais recentes e geralmente estão associadas a rumores modernos, o folclore brasileiro tem raízes profundas na cultura indígena, africana e portuguesa, transmitido de geração em geração.
A repercussão de Cidade Invisível foi significativa tanto no Brasil quanto no exterior. A série ajudou a revitalizar o interesse pelo folclore brasileiro, trazendo suas lendas para um público global.
Na Netflix, chegou a figurar entre os conteúdos mais assistidos em vários países, aumentando a visibilidade internacional da cultura brasileira. Esse impacto gerou discussões sobre a importância da preservação dessas histórias, levando muitas pessoas a pesquisarem mais sobre o folclore nacional.
Além disso, a série contribuiu para a valorização da identidade cultural brasileira ao mostrar que o país possui um vasto repertório de mitos e criaturas fascinantes, muitas vezes negligenciados pela grande mídia.
A produção também incentivou novas adaptações do folclore nacional, demonstrando seu potencial para ser explorado em diferentes gêneros e formatos audiovisuais.
Onde Assistir: Netflix.
8. O Ritual (2017)
O filme O Ritual (2017), dirigido por David Bruckner e baseado no livro homônimo de Adam Nevill, é um thriller de terror psicológico que mistura elementos de sobrevivência e horror sobrenatural.

A história segue um grupo de amigos britânicos que, após a trágica morte de um deles, embarcam em uma caminhada pela floresta sueca como forma de homenagem.
No entanto, ao tomarem um atalho, acabam se perdendo e começam a vivenciar eventos aterrorizantes, sendo perseguidos por uma entidade mística que habita a região.
O filme se inspira na mitologia nórdica e no folclore escandinavo, principalmente em torno do Jötunn, uma criatura associada aos gigantes da mitologia nórdica.
No filme, o monstro que persegue os protagonistas é descrito como um descendente direto do deus Loki, sendo adorado por uma seita que vive na floresta. Na mitologia original, os Jötnar (plural de Jötunn) são seres poderosos que representam o caos e a destruição, frequentemente entrando em conflito com os deuses nórdicos, especialmente Odin e Thor.
A importância dessas lendas para os países escandinavos se reflete na forma como a mitologia nórdica continua a ser estudada e valorizada.
Desde os tempos vikings até os dias de hoje, suas histórias e personagens inspiram tanto a cultura tradicional quanto a cultura pop global, tornando-se um patrimônio imaterial que ultrapassa gerações.
No caso de O Ritual, o filme ressignifica esses mitos ao transformá-los em uma experiência de horror contemporânea, trazendo uma abordagem sombria e inquietante da tradição escandinava.
Onde Assistir: YouTube (6,90), Apple TV (14,90), Google Play Filmes e TV (6,90), Amazon Prime Video (14,90).
9. Supernatural (2005-2020)
A série Supernatural (2005-2020), criada por Eric Kripke, acompanha os irmãos Sam e Dean Winchester em sua jornada para caçar criaturas sobrenaturais e enfrentar forças malignas.

Ao longo de 15 temporadas, a série explora uma vasta gama de lendas urbanas, mitos folclóricos e histórias sobrenaturais de diferentes culturas ao redor do mundo, tornando-se um verdadeiro compêndio de terror e fantasia.
Inicialmente, a trama se concentra em investigações de fenômenos paranormais, mas com o tempo se expande para incluir narrativas sobre anjos, demônios e o próprio destino do universo.
Desde o primeiro episódio, Supernatural se baseia em lendas urbanas e folclóricas reais, adaptando-as para a mitologia da série.
Uma das primeiras lendas exploradas é a da Mulher de Branco, presente em diversas culturas ao redor do mundo.
O episódio piloto apresenta uma versão norte-americana dessa história, inspirada na lenda da La Llorona, uma mulher que, após a perda trágica de seus filhos, vaga pelo mundo em busca de vingança (Falaremos mais sobre ela no item 10).
A série também explora o mito do Pé-grande, do Homem do Gancho, do Cão Negro e de inúmeras outras histórias sobrenaturais que fazem parte do imaginário popular.
Além disso, Supernatural aborda lendas cristãs e mitologias antigas, como a de Lúcifer, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, deuses pagãos e outras figuras místicas de diversas culturas.
A importância de Supernatural na disseminação dessas lendas é inegável. A série ajudou a popularizar muitas histórias que antes eram conhecidas apenas em círculos regionais, trazendo o folclore e as lendas urbanas para o mainstream da cultura pop.
Seu impacto cultural é notável, influenciando outras produções e gerando debates sobre a origem e a relevância dessas histórias no mundo moderno.
Onde Assistir: Max, Amazon Prime Video.
10. A Maldição da Chorona (2019)
A Maldição da Chorona (2019), dirigido por Michael Chaves, é um filme de terror ambientado na Los Angeles dos anos 1970.

A trama segue Anna Tate-Garcia (Linda Cardellini), uma assistente social viúva que, ao investigar um caso envolvendo uma mãe acusada de colocar seus filhos em perigo, se depara com uma entidade sobrenatural conhecida como La Llorona.
Essa figura mítica, segundo a lenda, é o espírito de uma mulher que afogou seus próprios filhos e, arrependida, chora eternamente enquanto busca substituir suas crianças perdidas por outras, sequestrando-as e levando-as à morte.
O filme é inspirado na lenda folclórica mexicana de La Llorona, uma narrativa profundamente enraizada na cultura latino-americana.
A história tradicional conta sobre uma mulher que, tomada pelo ciúme ou desespero, afoga seus filhos em um rio e, consumida pela culpa, vagueia chorando e procurando por eles.
Essa lenda serve como um conto moral, alertando crianças sobre os perigos de desobedecer aos pais e enfatizando valores familiares.
Em entrevistas, o diretor Michael Chaves discutiu a adaptação da lenda para o filme, destacando a intenção de respeitar e capturar a essência da narrativa original.
Ele mencionou que a equipe teve experiências estranhas nos bastidores das filmagens, o que adicionou uma camada de autenticidade e mistério ao processo de produção.
A protagonista Linda Cardellini também comentou sobre a complexidade da personagem La Llorona, enfatizando que, apesar de ser uma figura aterrorizante, seu sofrimento é compreensível e ressoa com o público.
Essa abordagem humaniza a entidade, permitindo que os espectadores se identifiquem com sua dor e tragédia.
Onde Assistir: Max, Amazon Prime Video Premium, Apple TV (19,90), Google Play Filmes e TV (5,90).
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Fonte: Olhar Digital