O Ibovespa encerrou a última sessão com uma queda expressiva de 1,22%, aos 133.491 pontos, após registrar máxima em 135.198 e mínima em 133.389 pontos. Esse movimento marca uma reversão pontual no curto prazo, justamente após o índice renovar a máxima do ano em 136.149 pontos, registrada na semana anterior.
Apesar de ainda sustentar a tendência de alta em 2025, o sinal de alerta está dado. O forte recuo pode indicar o início de um fluxo corretivo, especialmente diante do afastamento significativo das médias móveis no gráfico semanal.
Abrimos a semana no negativo, e tecnicamente, o índice continua acima das médias de 9 e 21 períodos, mas começa a se aproximar dessas regiões. Um rompimento do suporte em 133.320 pontos poderá confirmar a correção, com alvos intermediários em 131.170 e até 126.650 pontos.
Para que o Ibovespa retome a trajetória de alta, será necessário romper a resistência entre 135.200 e 136.150 pontos. Superando essa faixa, o índice volta a mirar o topo histórico em 137.469 pontos.
No gráfico diário, a última sessão reforçou o viés corretivo com a perda da média de 9 períodos. Caso o índice rompa a mínima recente, pode buscar a média de 21 períodos e até a média de 200 períodos, o que adicionaria pressão ao movimento vendedor.
A retomada da alta exigirá força compradora para romper a resistência em 135.200/136.150 pontos, mirando inicialmente os 137.469 pontos. Por outro lado, se houver volume vendedor consistente, a perda do suporte em 133.320/132.220 pontos pode levar o índice até a região de 130.640/128.600 pontos, ou mais abaixo.
O IFR (14) recuou para 58,35, uma zona de neutralidade, que ainda permite oscilações para ambos os lados.
Gráfico de 60 minutos
Desde o topo anual em 136.149 pontos, o gráfico de 60 minutos mostra o Ibovespa em correção. Na última sessão, voltou a se posicionar abaixo das médias de 9 e 21 períodos, reforçando o viés de baixa no intradiário.
Para reverter esse cenário, o índice precisaria superar a resistência entre 133.880 e 134.360 pontos, o que poderia abrir espaço para uma nova tentativa de alta, com alvos em 135.130, 136.149 e, no cenário mais otimista, 137.469/139.450 pontos.
No entanto, se perder o suporte em 133.320/132.220 pontos, o movimento corretivo deve se intensificar, mirando 130.920/128.350 e, em uma queda mais acentuada, 126.800/125.835 pontos.
Minicontratos
Em uma sessão marcada por forte pressão vendedora, os contratos futuros do mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, fecharam esta segunda-feira em queda de 1,58%, cotados aos 135.300 pontos. Do lado técnico, os suportes se concentram em 135.300/135.130 (1), 134.625/134.110 (2) e 133.335/132.760 (3), enquanto as resistências estão em 135.500/135.745 (1), 136.180/136.515 (2) e 136.985/137.555 (3).
A forte queda desta segunda-feira reforça o risco de continuidade do movimento corretivo iniciado após as altas recentes. A perda das médias móveis nos gráficos intradiários e diário sugere enfraquecimento da força compradora. Para esta terça-feira, o mercado deve observar com atenção o suporte em 135.300/135.130, que, se rompido, pode acionar alvos mais baixos. Por outro lado, a resistência imediata em 135.500/135.745 será a faixa a ser superada para qualquer tentativa de retomada da alta.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também cedeu e opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, mirando agora a média de 200 como próximo ponto de sustentação. Um rompimento do suporte em 134.625 reforçaria a continuidade da tendência de baixa.
Os contratos de minidólar com vencimento em junho (WDOM25) fecharam a última sessão em alta de 0,67%, cotados a 5.733 pontos.. No curtíssimo prazo, o ativo encontra suporte em 5.725/5.721 (1), 5.712/5.698 (2) e 5.681/5.664,5 (3). Já as resistências estão mapeadas em 5.740/5.743 (1), 5.753/5.770 (2) e 5.782/5.795 (3).
O dólar futuro retomou o movimento altista e conseguiu fechar o pregão anterior acima das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que reforça a chance de continuidade do impulso comprador. O primeiro ponto de suporte está nos 5.725/5.721, enquanto a principal resistência imediata se concentra nos 5.740/5.743 pontos, faixa que precisa ser superada para dar sequência à alta.
Já no gráfico de 60 minutos, o ativo também demonstra força, sustentado pelas médias, e o rompimento da máxima anterior pode fortalecer ainda mais o viés de alta no curto prazo.
Após três pregões consecutivos de valorização, os contratos futuros de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão em baixa de 2,01%, aos 544.820 pontos. O recuo ocorre em meio a um movimento técnico de correção, mas a estrutura geral ainda permanece altista, sustentada pelas médias móveis.
Apesar da queda, o ativo segue negociando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos — com a média curta, inclusive, atuando como suporte no último fechamento. Para que o movimento de alta seja retomado, será necessário superar a máxima da sessão anterior, abrindo espaço para os níveis de resistência em 544.820/560.140 (1), 583.485/612.725 (2) e 646.000/696.110 (3).
Por outro lado, caso a pressão vendedora persista, os primeiros suportes a serem observados estão em 532.580/520.900 (1). A perda dessa faixa pode levar o ativo a buscar regiões mais baixas em 515.990/496.740 (2) e 463.900/455.545 (3).
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (06).
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Fonte: InfoMoney
