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SMAL11 avança mais que o Ibovespa em 2025; saiba quais ações puxam índice

SMAL11 avança mais que o Ibovespa em 2025; saiba quais ações puxam índice

As ações de menor capitalização da Bolsa brasileira ganharam força em 2025 e, até o momento, deixaram o Ibovespa para trás. Enquanto o principal índice da B3 sobe 12,29% no acumulado do ano, o SMAL11 — ETF que replica o desempenho do índice Small Cap (SMLL) — já avança 18,09% no mesmo período.

Composto por 120 papéis, o índice Small Cap reúne empresas com menor valor de mercado e, muitas vezes, em estágios iniciais de crescimento. Por isso, tende a refletir maior volatilidade, tanto nas altas quanto nas baixas.

O desempenho até agora tem sido amplamente positivo: 97 das 120 ações que compõem o índice operam em alta no ano. Alguns papéis já acumulam valorizações acima de 100%, como ONCO3 158,55%, COGN3 143,10%, CASH3 133,45% e ANIM3 105,36%.

Por outro lado, também há destaques negativos, com RCSL3 -60,00%, AZUL4 -58,47% e VVEO3 -43,90% entre as maiores quedas até o momento neste ano.

Esse movimento reacende o interesse dos investidores por ativos com maior potencial de valorização, mas que também exigem atenção redobrada quanto ao risco.

Small Caps mantém tendência de alta no curto prazo

As small caps seguem em destaque no mercado em 2025, e a estrutura técnica do SMAL11 confirma esse movimento com uma tendência de alta bem definida. O ETF, que replica o índice Small Cap, opera com topos e fundos ascendentes e permanece acima das médias móveis de 21 e 200 períodos, sinalizando força compradora no curto e médio prazo.

Além disso, o ativo superou recentemente a linha de retorno do canal de alta, um sinal técnico importante que indica aceleração no movimento de valorização. Essa quebra sugere uma pressão compradora mais intensa, ou, como se diz no jargão técnico, uma “pressa” na continuidade da alta.

Caso o movimento altista continue, o gráfico aponta para possíveis testes nas regiões de 106,70, 110,30 e 114,30 pontos, onde há resistência deixada por topos anteriores.

Por outro lado, uma eventual correção ainda manteria a estrutura de alta preservada enquanto o SMAL11 permanecer acima dos 95,60 e 91,70 pontos, que hoje funcionam como suportes importantes dentro do atual cenário técnico.

A manutenção acima desses níveis — combinada com o posicionamento acima das médias móveis — reforça o viés positivo do ativo, com projeções favoráveis caso o volume e o apetite comprador persistam.

2 de maio de 2025 - 09:19
Gráfico diário de SMAL11. Fonte Nelogica. Elaboração: Bruno Nadai

Cogna consolida tendência de alta e mira novas resistências técnicas

As ações da Cogna (COGN3) seguem em uma trajetória de alta consistente em 2025, com o papel sendo negociado acima das médias móveis de 21 e 200 períodos — sinal clássico de força compradora no curto e médio prazo. A média de 21 dias, inclusive, tem atuado como um suporte dinâmico, servindo de ponto de parada nas correções mais recentes.

A inclinação para cima dessa média reforça o viés altista do papel, que tem como próximas zonas de resistência as regiões de R$2,18 e, em caso de rompimento com volume expressivo, o ativo pode ganhar fôlego para buscar patamares mais altos, com alvo técnico projetado em R$3,46.

No entanto, há um ponto-chave que o mercado deve observar com atenção, a região dos R$2,27, que coincide com a própria média de 21 períodos. Essa região se caracteriza como uma zona de bipolaridade. A perda desse nível pode comprometer o cenário de curto prazo, abrindo espaço para uma correção mais acentuada, com possível retorno à faixa dos R$1,85.

Enquanto COGN3 se mantiver acima desse suporte crítico, o cenário segue favorável para a continuidade da alta, com expectativa de retomada do fluxo comprador nos rompimentos.

2 de maio de 2025 - 09:19
Gráfico diário de COGN3. Fonte Nelogica. Elaboração: Bruno Nadai

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Cyrela se aproxima da máxima histórica

As ações da Cyrela (CYRE3) vêm apresentando um movimento de alta expressivo desde o fundo nos R$15,44, consolidando uma trajetória ascendente sustentada por fundamentos técnicos consistentes. O papel segue acima das médias móveis de 21 e 200 períodos, reforçando a força da tendência compradora no curto e médio prazo.

Neste momento, CYRE3 se encontra próxima da região da sua máxima histórica que é R$26,44, nível de resistência natural e que pode gerar movimentos de realização parcial por parte do mercado.

Para que o ativo tenha fôlego para romper essa marca e iniciar uma nova pernada de alta, é essencial que o preço se mantenha acima da região entre R$24,00 e R$23,33 — zona que reúne topos anteriores de grande relevância e que, de acordo com o princípio da bipolaridade, tende a atuar como suporte em eventuais recuos.

Caso entre fluxo comprador nessa região de suporte, o rompimento da máxima histórica pode abrir espaço para a busca de um novo alvo técnico, projetado em R$28,42, correspondente a 100% da projeção de Fibonacci do último movimento de alta.

Por outro lado, se o papel perder a faixa entre R$24,00 e R$23,33, o cenário pode levar a uma correção até a região de R$21,96, antigo topo que agora também tende a funcionar como suporte técnico.

Vale ressaltar que mesmo com esse possível recuo, o papel manteria sua estrutura de alta preservada, dentro do contexto mais amplo da tendência atual.

2 de maio de 2025 - 09:19
Gráfico diário de CYRE3. Fonte Nelogica. Elaboração: Bruno Nadai

Azul renova mínimas históricas e acelera tendência de baixa

As ações da Azul (AZUL4) vivem um dos momentos mais delicados de sua trajetória na Bolsa. Com uma desvalorização de 58,47% no acumulado de 2025, o papel fechou o mês de abril cravando sua mínima histórica em R$1,47, em um movimento que reflete a forte atuação da ponta vendedora e o aumento da pressão negativa sobre os preços.

Tecnicamente, o cenário é amplamente desfavorável. AZUL4 segue negociada abaixo das médias móveis de 21 e 200 períodos, ambas com inclinação descendente, o que reforça a continuidade da tendência de baixa. Nos últimos pregões, o mercado apresentou uma aceleração do movimento vendedor, visível no deslocamento agressivo dos preços, sinalizando ausência de forças compradoras relevantes no curto prazo.

Caso essa pressão vendedora persista, a ação pode continuar renovando mínimas, com o gráfico apontando para alvos em R$1,19, que representa 100% da projeção de Fibonacci macro, e, em um cenário mais extremo de continuidade da tendência, os preços podem buscar a região de R$0,77.

Diante desse panorama, a estrutura técnica de AZUL4 segue fragilizada, exigindo cautela dos investidores enquanto não houver sinais concretos de defesa por parte do lado comprador.

2 de maio de 2025 - 09:19
Gráfico diário de AZUL4. Fonte Nelogica. Elaboração: Bruno Nadai

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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