O rapper Sean Combs, mais conhecido pelo nome artístico P. Diddy, voltou aos holofotes após a estreia de “Diddy: Como Nasce um Bad Boy”, documentário que relembra as inúmeras polêmicas de sua vida. Preso desde 2024, Diddy coleciona em sua carreira inúmeras acusações, que vão desde violência doméstica, assassinatos misteriosos, e até mesmo tráfico sexual.
Disponível no Globoplay, a produção se aprofunda em alguns desses tópicos, sendo o principal os casos de violência doméstica que supostamente estiveram presentes em quase toda a vida do músico. O documentário mostra, inclusive, imagens de algumas das agressões e depoimentos que corroboram com as acusações, como é o caso de Mylah Morales, antiga maquiadora de Cassie Ventura.
A modelo, atriz e cantora se relacionou com Diddy de 2007 até meados de 2018. Em 2023, Cassie denunciou o ex-parceiro pelas inúmeras agressões sofridas, e o documentário mostra provas dessas agressões, dando destaque para os ataques sofridos na noite do Grammy de 2010. Anos depois, em 2016, a cantora também foi agredida por Diddy na frente das câmeras, dessa vez em um corredor de hotel.
Morales testemunhou algumas dessas agressões e contou que, após descobrir que Cassie havia participado de uma festa, o cantor entrou em surto dentro do quarto de hotel, arrastou a então namorada para outro quarto e o terror se instaurou. “Eles foram para o quarto ao lado e fecharam a porta. Eu arrumei as malas dela e só pensava em levá-la para um lugar seguro. Quando ela saiu, estava descabelada, com a boca machucada. Ela havia sido espancada”, contou a maquiadora em um dos momentos mais delicados do documentário.

Outro ponto abordado no documentário é o relacionamento entre P. Diddy e Kim Porter, modelo e ex-mulher do rapper que foi encontrada morta, em 2018. Oficialmente, Porter sofreu complicações de uma pneumonia, que até poucos dias antes de sua morte, apresentava apenas “sintomas semelhantes aos da gripe”.
No documentário, o cantor Al B. Sure! questiona a veracidade da autópsia e afirma que o rapper teria encomendado a morte da ex-mulher após descobrir que ela preparava um relatório contra o mesmo. “Antes da morte dela, Kim estava escrevendo sobre coisas relacionadas a ele [Diddy]. Alguém pode ter conseguido acessar o celular e o computador dela, e descobriram o que ela estava escrevendo”, afirma o cantor.
Até o momento, não há evidências de que a morte de Porter tenha sido de causas não naturais, e a polícia de Los Angeles, local onde a morte foi constatada, afirma que não há suspeitas de homicídio.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Novo documentário sobre P. Diddy foca em casos de violência doméstica no site CNN Brasil.
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