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Onças atacam humanos? Entenda por que casos são tão raros

As onças-pintadas não veem humanos como presas. Predadores carnívoros altamente adaptados, esses grandes felinos — os maiores das Américas — preferem caçar veados, capivaras, jacarés, antas e tamanduás. Ataques a pessoas são eventos excepcionais e, quase sempre, envolvem condições ambientais ou humanas atípicas.

A reação natural da onça-pintada diante da presença de humanos é a fuga.

O comportamento da espécie mostra que ela evita confronto com pessoas e não desenvolve interesse habitual por carne humana. Estudos sobre a dieta da onça-pintada não incluem seres humanos entre os alimentos naturais.

As poucas ocorrências de ataques costumam estar associadas a situações específicas, como a defesa de filhotes, condições de fome extrema ou quando o animal está debilitado ou incapaz de caçar.

Outro fator de risco é a interferência humana, como a prática de “cevar” (oferecer comida para atrair), manter cães por perto ou invadir o habitat do animal. Isso pode romper o ciclo de comportamento natural e resultar em confrontos.

Felinos e humanos: quais são os mais perigosos?

Globalmente, a espécie que mais causa ataques fatais é o tigre (Panthera tigris). Só na região leste da Índia, cerca de 35 pessoas morrem todos os anos em confrontos com esses felinos.

Leopardo e leão também figuram no topo da lista, com dezenas de casos registrados anualmente na Ásia e na África.

A onça-pintada (Panthera onca), por sua vez, está no fim dessa lista. De 1950 a 2018, foram apenas 64 ataques confirmados na Amazônia brasileira, o que reforça a baixa letalidade da espécie quando o tema é o convívio com seres humanos.

Já o guepardo (Acinonyx jubatus), apesar da fama e velocidade, raramente entra em conflito com humanos. E o pequeno Felis nigripes, conhecido como gato-bravo-de-patas-negras, é extremamente eficaz na caça de pequenos animais, mas não representa qualquer ameaça real a pessoas devido ao seu porte diminuto.

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