A Rayls, blockchain testado pelo JPMorgan Kinexys e o Banco Central do Brasil, anunciou com exclusividade à EXAME o lançamento da Enygma, uma estrutura de privacidade quântica e institucionalmente compatível com Ethereum e blockchains Ethereum Virtual Machine (EVM).
A solução foi desenvolvida com base na experiência adquirida no projeto piloto do Drex, moeda digital do Banco Central do Brasil. A Rayls conecta redes tradicionais de liquidez e clientes ao blockchain público, acelerando a adoção da tokenização de ativos do mundo real (RWA), bem como o desenvolvimento de stablecoins e moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).
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A intenção, de acordo com um comunicado, é atender a demanda de instituições financeiras por DeFi e privacidade on-chain. A compatibilidade com a infraestrutura EVM também elimina a necessidade de blockchains de privacidade dedicados ou carteiras especializadas.
Segundo a um comunicado, a Enygma aborda diretamente uma das lacunas mais antigas das finanças descentralizadas: permitir transações confidenciais e trocas de ativos de forma anônima, sem sacrificar a composibilidade ou a conformidade regulatória. O protocolo de privacidade já está ativo na rede Rayls e utiliza a arquitetura tanto de redes públicas quanto de subnets institucionais privadas para viabilizar privacidade, segurança e compliance.
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“A Rayls foi construída para que as pessoas possam transacionar com privacidade. E privacidade não é negociável — especialmente quando se trata de bancos e instituições financeiras operando em um ambiente regulado. Com o Enygma, o setor agora tem uma prova concreta de que privacidade, programabilidade e conformidade podem caminhar juntas em escala”, disse Marcos Viriato, CEO da Parfin.
O Enygma também pretende responder diretamente aos quatro pilares das discussões em andamento sobre privacidade na Ethereum:
- Pagamentos privados como padrão para os usuários
- Anonimização da atividade entre diferentes aplicações
- Acesso de leitura criptografado para consultas on-chain
- Anonimato em nível de rede
O Enygma combina zero-knowledge proofs e criptografia homomórfica avançada para permitir transações privadas e saldos protegidos em diversos padrões de tokens Ethereum, incluindo ERC-20, ERC-721 e ERC-1155.
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