O número de jovens entre 14 a 24 anos em situação de desemprego caiu pela metade no quarto trimestre de 2024, para 2,4 milhões, em comparação com o mesmo período de 2019 — quando se iniciou a série histórica e esse patamar era de 4,8 milhões de jovens.
Com isso, a taxa de desemprego, que alcançava 25,2% de pessoas nesta faixa etária há quatro anos, foi reduzida a 14,3% nos últimos três meses do ano passado.
Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) no evento “Empregabilidade Jovem Brasil”.
Atualmente, o mercado de trabalho se encontra aquecido e a taxa de desemprego atinge as mínimas históricas.
Enquanto a taxa de desocupação subiu a 6,8%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o número de vagas com carteira assinada cresceu e atingiu um recorde histórico — em fevereiro, o Brasil abriu 431,9 mil vagas formais de trabalho.
Ainda segundo o levantamento, a porcentagem daqueles que não estudam, nem trabalham, na faixa dos 18 a 24 anos, alcançou o menor patamar desde a série histórica.
O grupo conhecidos por “nem-nem” representa 5,3 milhões de brasileiros.
E mais da metade desse grupo que são contratados via CLT, somando 7,7 milhões de jovens. O salário é, em média, de R$ 1.854,01.
Contudo, 67,1% das pessoas até 24 anos recebem menos do que a média, principalmente aqueles em funções de operação de telemarketing, com salário médio de R$ 1.491,63.
Entre os empregos mais frequentes entre os jovens apontados pelo levantamento do MTE se encontram o auxiliar de escritório, seguido pelo vendedor de comércio varejista e assistente administrativo.
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