O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, na última sexta-feira (25), em Roma, com o jornalista e fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Ambos trataram de assuntos democráticos, envolvendo: “liberdade de expressão” e “defesa da democracia”.
Lula estava na capital italiana para participar do funeral do papa Francisco.
Assange era procurado pelas autoridades dos Estados Unidos por acusações de espionagem relacionadas com a publicação pelo WikiLeaks de centenas de milhares de documentos militares e governamentais sensíveis fornecidos pela ex-analista de inteligência do Exército Chelsea Manning em 2010 e 2011.
“Recebi na última sexta-feira, em Roma, o jornalista e programador Julian Assange. Comentamos sobre o engajamento do Papa Francisco em favor da causa da liberdade de expressão e de defesa da democracia”, divulgou Lula nas redes sociais.
O fundador embarcou em um voo do aeroporto de Stansted, em Londres, no dia 24 de junho de 2024, depois de ser liberto sob fiança da prisão, de acordo com um comunicado do WikiLeaks. Os EUA acusaram Assange de pôr em perigo a vida de fontes confidenciais ao divulgar os telegramas não filtrados e há anos que procuram a sua extradição.
Na legenda, em postagem feita na rede social, o presidente comentou que “foi a partir da audiência concedida pelo Papa à esposa e aos filhos de Assange, em 2023, que a campanha pela libertação do jornalista ganhou novo ímpeto”.
“Fiquei muito feliz em constatar que Assange está bem de saúde e está reconstruindo a sua vida familiar e profissional. Ele é um exemplo para todos que atuam em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos“, concluiu na publicação.
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