O governo da Argentina publicou, nesta segunda-feira (28), documentos desclassificados com informações sobre nazistas como Josef Mengele e Adolf Eichmann, que fugiram para o país sul-americano depois do Holocausto.
Os arquivos foram abertos ao público no site do Arquivo Geral do país, e reúnem cerca de 1850 documentos restaurados e digitalizados com informações da Polícia Federal Argentina, do ministério do Interior, do antigo ministério do exército e do Poder Judiciário sobre os nazistas escondidos na Argentina.
Entre os nazistas com informações registradas nos documentos estão Mengele, médico que fazia experimentos com prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz, que fugiu para a Argentina e depois para o Paraguai e para o Brasil, onde morreu, Adolf Eichmann, um dos principais organizadores do Holocausto, Martin Bormann, chefe da Chancelaria do Nazismo e Walter Kutschmann, responsável pelo massacre de milhares de judeus poloneses.
Os documentos publicados já tinham sido desclassificados em 1992, mas somente podiam ser acessados em uma sala do Arquivo Geral do país. Segundo o governo, entre as publicações também há informações sobre operações nazistas na Argentina.
A Casa Rosada também disponibilizou ao público cerca de 1300 decretos presidenciais até então secretos, assinados entre 1957 e 2005, de um amplo leque de assuntos, como compra e venda de armas, modificações orçamentárias, organização do serviço de inteligência argentino e até da luta contra o comunismo nos anos 1960.
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