O Brasil superou a marca de 3,4 milhões de sistemas de energia solar conectados à rede elétrica até o mês de março.
A maioria das novas redes foi feita em residências, correspondendo a 81% do total de instalações neste ano — o maior percentual desde 2019.
Os dados são do Infográfico Solfácil, relatório que acompanha o desempenho do setor mensalmente da Solfácil , maior ecossistema de soluções solares da América Latina, com base em informações da ANEEL.
Potência total caiu
Mesmo com o crescimento no número de instalações, a potência total instalada caiu 22% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado.
- A queda está relacionada ao anúncio de aumento nos preços de equipamentos importados, como inversores e painéis fotovoltaicos.
Com o receio de pagar mais caro, muitos consumidores anteciparam suas compras, o que gerou um pico nas vendas e, depois, um período de menor demanda para os integradores no final de 2024.
Energia solar está mais acessível
A maioria dos novos sistemas têm potências entre 3 a 6 kWp (quilo-watt pico), típicos de instalações residenciais, representando 47% das instalações. Segundo a Solfácil, isso reflete a facilidade de acesso aos sistemas de energia solar pelo público residencial, impulsionada pela oferta de financiamento em diversas regiões do país.
“A energia solar continua crescendo, puxada principalmente pelos consumidores residenciais. A tendência agora é que os sistemas de armazenamento ganhem mais espaço e ajudem o setor a crescer ainda mais nos próximos anos”, afirma Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.
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