Investir em renda passiva tem se tornado uma estratégia popular entre quem busca uma fonte de receita estável e a possibilidade de alcançar a independência financeira. Um dos ativos que se destaca nesse cenário são os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que podem gerar ganhos consistentes para quem sabe como usá-los.
O que são os CRIs?
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras e lastreados em créditos imobiliários. Ou seja, os investidores que compram CRIs estão, na prática, emprestando dinheiro para empresas ou projetos do setor imobiliário, com o pagamento garantido por um fluxo de recebíveis, como financiamentos de imóveis ou aluguéis.
Como funcionam os CRIs?
Os CRIs funcionam de maneira similar a outros títulos de renda fixa, mas com a diferença de que oferecem uma rentabilidade geralmente mais atraente, em função do risco envolvido. O investidor adquire esses papéis e, em troca, recebe uma remuneração periódica, que pode ser mensal, semestral ou anual, conforme o tipo de CRI escolhido. A rentabilidade dos CRIs geralmente é composta por uma taxa fixa ou uma taxa atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o que pode proporcionar ganhos acima da inflação.
Quanto é necessário investir para gerar R$ 2.000 mensais?
Para calcular quanto você precisaria investir em CRIs para gerar uma renda passiva de R$ 2.000 mensais, é preciso entender a rentabilidade desses títulos. A rentabilidade de um CRI pode variar dependendo da taxa acordada na emissão do título, mas, em média, os CRIs oferecem uma rentabilidade entre 8% a 12% ao ano, podendo ser maior dependendo do risco do emissor e do tipo de lastro.
Para gerar uma renda passiva de R$ 2.000 mensais, com um rendimento médio de 10% ao ano, seria necessário investir aproximadamente R$ 240.000 em CRIs. Esse valor pode variar conforme a rentabilidade do título escolhido e o risco associado ao emissor, então é importante avaliar as opções disponíveis no mercado.
Fatores a se considerar antes de investir em CRIs
1. Risco de crédito: o risco do CRI está diretamente relacionado à capacidade de pagamento do devedor, que pode ser uma construtora, incorporadora ou outro player do mercado imobiliário. Quanto mais seguro for o lastro (o crédito), menor será o risco do investimento.
2. Liquidez: a liquidez dos CRIs pode ser mais baixa em comparação com outros tipos de investimentos, como CDBs ou Tesouro Direto. Isso significa que, caso você precise vender o título antes do vencimento, pode ser mais difícil encontrar um comprador no mercado secundário.
3. Tributação: os CRIs são isentos de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, o que pode ser um atrativo importante, pois aumenta a rentabilidade líquida do investimento em comparação com outros ativos de renda fixa.
Vale a pena investir nesses ativos?
Investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) pode ser uma excelente forma de gerar renda passiva, especialmente se o seu objetivo for obter uma remuneração constante, como os R$ 2.000 mensais. Ao compreender a rentabilidade e os fatores que impactam esse tipo de investimento, é possível tomar decisões mais informadas e adequadas ao seu perfil de risco. Lembre-se de diversificar sua carteira e considerar o risco de crédito e a liquidez dos títulos antes de fazer o investimento.
Ir para o conteúdo original: https://exame.com/invest/guia/quanto-preciso-investir-em-cri-para-gerar-uma-renda-passiva-de-r-2-000-mensais/