Um dia depois do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmar que a situação com a China é insustentável, a Casa Branca já considera a hipótese de cortar tarifas aplicadas contra Pequim. Em alguns casos, a redução seria à metade, de acordo com reportagem do Wall Street Journal.
O jornal alerta, porém, que o presidente Trump ainda não tomou uma decisão final quanto ao assunto. Nesta quarta-feira, porém, Pequim deixou as portas abertas para um avanço na negociação entre os dois países.
Fontes do governo afirmaram ao jornal americano que os cortes de tarifas poderiam ser entre 50% e 60%. Outra hipótese na mesa é adotar tarifas de 35% para itens que não são considerados ameaça à segurança nacional e de ao menos 100% para os que são vistos como estratégicos.
Na terça-feira, Trump já havia afirmado que o percentual imposto de 145% aos produtos chineses seria revisto, mas ressaltou que a taxa não seria zero. Disse que pretende ser “muito gentil” com a China em quaisquer negociações comerciais. O sinal de um possível acordo animou os mercados, em um movimento que se estendeu durante o pregão desta quarta-feira.
*Com o Globo.
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