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Titan: O Desastre da OceanGate traz novos detalhes sobre submarino que implodiu ao visitar Titanic

A partir desta quarta-feira (11), os assinantes da Netflix já podem conferir o documentário Titan: O Desastre da OceanGate. Com 1 hora e 51 minutos de duração, ele retrata detalhes da história que resultou na destruição completa de um submarino “caseiro” feito para explorar as ruínas do Titanic.

O caso aconteceu em 2023 e se tornou mundialmente famoso. Tudo começou com o desaparecimento da embarcação criada por Stockton Rush, que prometia oferecer a exploração do fundo dos oceanos para as massas. No entanto, o documentário revela que, apesar de ser carismático, ele não era exatamente confiável.

Documentário mostra que submarino Titan era um desastre pronto para acontecer

Enquanto o destino da tripulação do Titan nunca foi plenamente esclarecido, a aparição de peças do submarino no Atlântico Norte deixou claro que todos morreram. Para especialistas, tudo indica que a embarcação não suportou as grandes pressões do fundo do oceano e implodiu.

  • O novo documentário da Netflix conta toda a história de Rush e como ele fundou a OceanGate e planejou seu submarino;
  • O diretor Mark Monroe afirma que ficou chocado e curioso quando descobriu a história em 2023;
  • Suas investigações mostraram que o desastre era inevitável graças a uma série de decisões precipitadas e erradas;
  • “Esperamos que esse filme possa oferecer respostas a diversas questões”, afirmou Monroe ao Netflix Tudum.

Segundo Monroe, boa parte dos eventos retratados em Titan: O Desastre do OceanGate são resultado das pressões que Rush sofria. Como fundador da empresa de exploração oceânica, ele passou anos prometendo que a tecnologia iria evoluir e se tornar mais acessível — o que simplesmente não aconteceu conforme o planejado.

Titan: O Desastre da OceanGate traz novos detalhes sobre submarino que implodiu ao visitar Titanic

O documentário da Netflix apresenta entrevistas exclusivas com muitas pessoas envolvidas com o desenvolvimento do submarino. Entre eles está David Lochridge, ex-diretor de operações marinas da OceanGate, que foi demitido após apontar os vários problemas de segurança do veículo.

Lembre a tragédia

Desenvolvido com tecnologias proprietárias pela OceanGate, o submarino Titan foi lançado com a promessa de revolucionar o turismo marítimo. Seu objetivo inicial era permitir que mais pessoas visitassem os destroços do famoso navio Titanic, que estão preservados a mais de 3,8 mil metros abaixo do nível do mar.

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Para tornar o veículo mais barato, Rush decidiu construí-lo em fibra de carbono — deixando de lado materiais tradicionais como aço ou titânio. Embora fosse uma solução viável na teoria, na prática o material nunca havia sido testado nas grandes pressões encontradas no fundo do oceano.

Assim, durante uma viagem ao Titanic comandada por Rush, a embarcação acabou implodindo, matando instantaneamente seus cinco tripulantes. Entre eles estava Paul-Henri Nargeolet, um especialista no navio afundado, e três outras pessoas que pagaram US$ 250 mil para participar da aventura.

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Fonte: TecMundo

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