Nesta semana, a Nintendo derrubou mais uma das frentes de pirataria do Switch. Conforme detalham informações da Kotaku, um dos principais sites de distribuição ilegal de jogos e softwares modificados para a plataforma, chamado NSW2U, foi desativado pelo FBI. Ao acessá-lo, uma mensagem de aviso é exibida, confirmando que a iniciativa é parte de uma operação chancelada pelo governo norte-americano.
A pirataria é uma preocupação para o Nintendo Switch praticamente desde seu lançamento. Mesmo com as mudanças em seu hardware e medidas técnicas para dificultar seu desbloqueio, o console segue sendo o mais afetado por esse tipo de prática entre os sistemas atuais. Nesse contexto, é claro, a facilidade de acesso a cópias ilegais de jogos contribui para o problema.
A gravidade do caso ficou ainda mais evidente durante as semanas que precederam grandes estreias da Nintendo, já que milhares de jogadores conseguiram rodar os jogos antes de seu lançamento oficial. Possivelmente, essas versões eram pirateadas por meio de cópias físicas obtidas em pré-vendas, gerando um efeito cascata de prejuízos.
No Switch 2, a Nintendo implementou uma série de novas medidas ainda mais rigorosas. A principal, e mais polêmica, permite que a empresa desative remotamente os consoles suspeitos de alguma infração. Certamente, a descoberta desse “recurso” somente instigou a comunidade dedicada a piratear a plataforma.
Nintendo parece estar vencendo batalha contra a pirataria
Entre os casos mais famosos da Nintendo contra a pirataria, está o processo contra os responsáveis pelo Yuzu, emulador capaz de rodar jogos do Switch no PC. Em 2024, a japonesa alegou que o software “facilitava a pirataria em escala colossal”. Pouco tempo depois, o grupo Tropic Haze, responsável pelo seu desenvolvimento, concordou em encerrar a disputa judicial.
Como parte do acordo, os desenvolvedores do Yuzu aceitaram pagar US$ 2,4 milhões em indenizações à Nintendo. Além disso, o projeto foi oficialmente encerrado, removendo os arquivos e o código-fonte do ar. A decisão teve impacto direto na comunidade de emuladores e serviu de alerta a outros grupos que desenvolvem ferramentas similares.
Após a queda do Yuzu, o emulador Citra, focado em jogos de Nintendo 3DS, também foi desativado. Embora a Nintendo não tenha confirmado ligação direta entre os casos, a sequência de acontecimentos indica uma ação coordenada contra plataformas que permitem o uso não autorizado de seus jogos. A pressão judicial se intensificou.
A movimentação da Nintendo acompanha uma tendência mais ampla da indústria de jogos, que busca proteger suas propriedades intelectuais em meio ao crescimento dos emuladores e do compartilhamento de arquivos online. Apesar de controvérsias em torno da legalidade dos emuladores, a empresa tem seguido firme em sua cruzada.
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Fonte: TecMundo