Dias após o maior roubo no sistema financeiro do Brasil, a Polícia Civil de São Paulo investiga 29 empresas que teriam recebido Pix milionários. A informação é do GloboNews, que teve acesso a um documento com nomes de possíveis beneficiários da fraude, e pelo menos três empresas foram suspensas pelo Banco Central.
- O documento sugere que ao menos 29 contas receberam 166 transações via Pix, que variam entre R$ 200 mil e R$ 271 milhões;
- Foi confirmado pelo Banco Central a suspensão cautelar de três instituições financeiras suspeitas de receber os desvios: Transfeera, Soffy e Nuoro Pay;
- A Transfeera confirmou a suspensão, mas ressaltou que os demais serviços funcionam normalmente;
- Essa suspensão dura somente 60 dias e está prevista no Artigo 95-A da Resolução 30 do Banco.
Apesar da medida, é importante notar que tudo ainda está no estágio das investigações por parte das autoridades. As suspensões não significam, necessariamente, que essas três empresas têm relação direta com o ataque hacker realizado na última semana.
- Saiba mais: Pix de R$ 18 milhões na madrugada: bastidores do maior roubo da história do sistema financeiro brasileiro
Envolvido no crime foi preso em São Paulo
Vale lembrar que na última sexta-feira (04), a Polícia prendeu um dos responsáveis pelo golpe milionário na C&M. Ex-funcionário da empresa, João Nazareno Roque, de 48 anos, foi preso em sua própria casa na região de Taipas, na zona norte de São Paulo.
Para a polícia, Roque explica que vendeu sua senha aos hackers por R$ 5 mil e depois cobrou mais de R$ 10 mil para criar um sistema que permitisse o desvio do dinheiro. Uma conta utilizada para receber R$ 270 milhões foi bloqueada pelas autoridades.
Agora, as autoridades continuam a investigação para chegar aos outros envolvidos no crime, considerado o maior da história do Brasil. Os valores roubados ainda não são definitivos, mas estima-se um rombo entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão.
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Fonte: TecMundo