O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou no último domingo (29) que já encontrou comprador para o TikTok, garantindo que o aplicativo de vídeos curtos continuará funcionando normalmente no país. A afirmação foi dada em entrevista à Fox News.
De acordo com o republicano, um “grupo de pessoas muito ricas” está disposto a assumir a operação da rede social no território norte-americano, condição essencial para evitar o bloqueio da plataforma. O mandatário, no entanto, preferiu manter as identidades desses compradores em sigilo, por enquanto.
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Compra do TikTok precisa ser aprovada pela China
Falando ao programa Sunday Morning Futures with Maria Bartiromo, Trump disse que os termos do acordo que está sendo assinado com esse grupo de pessoas ainda precisa ser avaliado pelo governo chinês. Apesar disso, ele acredita que não haverá nenhum problema para fechar o negócio.
- “Acho que provavelmente precisarei da aprovação da China. Acho que o presidente Xi provavelmente fará isso”, comentou, citando o presidente da China, Xi Jiping;
- O republicano também contou, durante a entrevista, que revelará as identidades dos possíveis compradores do TikTok em até duas semanas;
- Recentemente, o governo dos EUA ampliou o prazo para que a ByteDance, dona do app de vídeos curtos, venda a operação da plataforma no país;
- Agora, a empresa chinesa tem até o dia 17 de setembro para tomar uma decisão sobre o negócio.
Vale lembrar que um acordo para a venda do TikTok estava bastante adiantado no primeiro trimestre deste ano. A controladora do TikTok iria repassar a operação da rede social para investidores americanos, enquanto continuaria atuando em outras regiões.
Porém, a China desistiu de aprovar o negócio, na ocasião, por causa do tarifaço de Trump. Os produtos chineses foram os principais afetados pelo aumento das tarifas, em uma guerra comercial que gerou bastante polêmica.

Por que o TikTok precisa ser vendido nos EUA?
Em 2024, o governo americano aprovou uma lei determinando que o TikTok fosse bloqueado no país a partir do dia 19 de janeiro deste ano caso o app de vídeos continuasse sendo operado pela ByteDance. Segundo as autoridades locais, os dados dos usuários são compartilhados com o governo chinês, o que colocaria em risco a segurança nacional.
Assim que retornou à Casa Branca para o segundo mandato, Trump estendeu o prazo três vezes e se envolveu diretamente nas negociações. Anteriormente, ele defendia o banimento da rede social, mas mudou de ideia depois de ter aproveitado a plataforma para se aproximar dos eleitores mais jovens nas eleições de 2024.
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Fonte: TecMundo