Os iPhones furtados da Apple Store de Los Angeles (Estados Unidos) na semana passada foram desativados remotamente, utilizando uma ferramenta de segurança presente nos aparelhos expostos na loja. Imagens dos celulares com a tela bloqueada e emitindo alarmes surgiram nas redes sociais, conforme relatou o TechSpot no domingo (15).
Saqueada durante a onda de protestos contra a política anti-imigrantes do governo de Donald Trump na cidade da Califórnia, o estabelecimento teve diversos dispositivos de demonstração roubados. Os invasores usavam máscaras para dificultar sua identificação e também vandalizaram outras lojas.
Alarms blaring on multiple iPhones that were taken from the Apple store in downtown LA
Displays on the devices read
“Please return to Apple Tower Theatre
This device has been disabled and is being tracked. Local authorities will be alerted.” pic.twitter.com/rhMiaRXA9z— Brendan Gutenschwager (@BGOnTheScene) June 10, 2025
Como a Apple desativou os iPhones furtados?
Nas lojas da Apple, geralmente ficam expostos diversos aparelhos vendidos pela marca, como os smartphones, MacBooks, iPads, AirPods e Apple Watches, além de acessórios, carregadores e outros produtos. Esses dispositivos contam com tecnologia antifurto avançada que é ativada em casos como o ocorrido em Los Angeles.
- Se um iPhone de vitrine é furtado da loja, a ferramenta entra em ação assim que ele se desconectar da rede Wi-Fi da Apple Store;
- O mecanismo também inclui um recurso de monitoramento da localização, que verifica se o celular não está mais dentro do estabelecimento;
- Confirmadas essas duas condições, o iPhone é bloqueado remotamente caso tenha sido retirado do local sem autorização, tornando-se inoperante;
- Além da impossibilidade de uso, o telefone passa a exibir uma mensagem na tela, mostrando que foi furtado;
- “Por favor, volte para o Apple Tower Theatre. Este dispositivo foi desativado e está sendo rastreado. As autoridades locais serão alertadas”, diz o texto;
- Simultaneamente, um alarme é soado e o display começa a piscar, alertando eventuais compradores do aparelho.
Trata-se de um sistema idêntico ao usado em 2020, quando várias Apple Stores foram saqueadas em meio aos protestos iniciados após a morte de George Floyd. Na ocasião, vídeos com iPhones furtados sendo bloqueados remotamente também viralizaram nas redes sociais, apresentando mensagens e alarmes.
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Vale destacar que essa ferramenta é exclusiva dos smartphones de demonstração. Nos modelos vendidos ao público, há outros recursos de segurança para rastrear a localização e bloquear iPhones roubados remotamente, além da possibilidade de apagar os dados armazenados no aparelho.

Penas mais severas para saqueadores
Recentemente, as leis californianas passaram por atualização para incluir penas mais severas para as pessoas detidas durante saques, principalmente as reincidentes. Agora, elas podem pegar um tempo de prisão muito maior, independente do valor do bem roubado, com agravante em caso de roubo coletivo organizado.
O objetivo é combater quem se aproveita de momentos de crise para roubar, como durante manifestações e desastres naturais. No caso dos saques na Apple Store de Los Angeles, três pessoas acabaram detidas por suspeita de envolvimento com os furtos dos iPhones.
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Fonte: TecMundo