O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a proximidade entre o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), observando que ambos ‘andam viajando muito juntos’.
Em entrevista ao jornal O Globo, Flávio expressou sua preocupação de que Alcolumbre esteja ‘sofrendo influências do governo’, especialmente no que diz respeito à questão da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
“Ainda não conversei com Alcolumbre sobre o tema, tentarei na semana que vem, com ele em Brasília. Davi anda viajando muito com o Lula, eu fico preocupado se ele está sofrendo influências do governo”, disse Flávio.
Ele ressaltou que o PL não foi consultado sobre a proposta de anistia e criticou a chamada ‘semi-anistia” que está em discussão. “Enquanto ele não esclarecer que texto intermediário é esse, essa semi-anistia não existe”, afirmou.

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O senador também defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que ele continua sendo uma figura central na direita e que sua candidatura em 2026 ainda é uma possibilidade, apesar da inelegibilidade.
“Acredito na reversão deste processo absurdo do 8 de janeiro, que o coloca como mentor de algo do qual ele não participou”, declarou Flávio, classificando as acusações contra seu pai como “perseguição política.”
Para Flávio, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é uma peça fundamental no projeto da direita para 2026, mas como candidato à reeleição ao governo paulista.
“Tarcísio é um palanque essencial para o nosso projeto para 2026, sendo ele o candidato à reeleição para governador”, afirmou o senador.
O filho do ex-presidente também criticou o ex-presidente Michel Temer, que está articulando uma frente de governadores de direita para ocupar o espaço político de Bolsonaro.
Flávio ressaltou que Temer “não tem liderança eleitoral” e apontou a indicação de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal (STF) como um “precedente ruim” das escolhas do ex-presidente.
“Para quem o Bolsonaro apontar, a direita vai. O movimento é legítimo da parte dos governadores, mas não existe vácuo de poder. O povo se sensibiliza com tantas perseguições, e Bolsonaro está no seu direito de reivindicar a sua candidatura. Ninguém vai ganhar por W.O”, completou.
Flávio reforçou que a família Bolsonaro permanece unida em torno da liderança do ex-presidente e que não há um prazo definido para escolher um eventual substituto, caso Bolsonaro permaneça inelegível.
“Não existe um prazo para o Bolsonaro. Ele continua nessa batalha por ser o mais preparado para conduzir o Brasil a partir de 2027”, concluiu.
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Fonte: InfoMoney